domingo, 30 de julho de 2017

Tenho tantas saudades tuas...


Mas a vida tem de continuar, "né"? Apesar de saber que vou continuar, por muito tempo, a ouvir passinhos pela casa e estar sempre à espera de ver este narizinho a espreitar na greta da porta, quando entro em casa.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Acabou

A Nina já não existe para além da nossa memória.😪
Fui eu quem decidiu a chegada. Fui eu quem decidiu a partida.
Vou viver o resto da vida com a dúvida se terei decidido cedo ou tarde.😪



Convalescença de uma das três intervenções cirúrgica

O meu coração está a sangrar

Ontem saímos de tarde e quando chegámos a Nina estava no hall, caída numa poça de xixi. Não sei quanto tempo esteve assim, mas estava exausta e não se tinha de pé.
De madrugada acordou mas voltou a não se conseguir levantar e mal a pus de pé, fez xixi na cama. Continuou sem se conseguir aguentar de pé. Bebeu água deitada e gemeu o resto da noite.
Vamos agora para o veterinário, mas acho que chegou o dia de lhe dar descanso eterno...
Há mais de um ano que ando a adiar, com esperança que a morte chegue naturalmente, mas agora ela está em sofrimento e vou ter que tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida.
Nem ela nem nós merecemos este final, mas tem que ser...

quinta-feira, 27 de julho de 2017

As férias estão no fim...

... por isso não admira que ela comece a preferir ficar a manhã na cama e de tarde logo se vê.
Ontem foi a desculpa do cansaço de subir a Serra de Sintra, na terça-feira. Hoje foi a desculpa da insónia que se prolongou madrugada dentro. Amanhã é sábado e dia de muita gente partir de férias o que, na zona de Lisboa, inviabiliza qualquer deslocação de carro pelas principais artérias e no domingo vai ser para "curtir" a nostalgia e ficar a ver televisão.
É um ciclo que se fecha. Apesar de ainda faltar o mês de agosto e as temperaturas de setembro andarem trocadas, a partir de segunda já se começa a pensar no tempo fresco de outono e no Natal.
Este ano demos-lhe bem. Uma semana no Minho e o resto a revisitar Lisboa. Foi pena o tempo não ter ajudado e a seguir ao primeiro (e único) dia de praia, se ter levantado a nortada, o que, de certo modo, veio a calhar e serviu de desculpa, pois nenhum de nós consegue tirar proveito de uma manhã de praia depois de nos termos levantado às 6:30 para evitar o trânsito. Não compensa e é cansativo. Praia, só quando decidirmos voltar a alugar apartamento no Algarve (talvez para o ano), onde possamos ir a pé, sem o stress da Ponte 25 de Abril.
Mas... verdade, verdade, até já me começou a faltar o apetite. :/

Toalha da casa no Minho


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Estava tanto calor que...

... tínhamos programado voltar a Lisboa (dito assim parece que moramos na província, quando moramos só a 2 Km da "fronteira" Odivelas/Lisboa lol), mas decidimos ir a Sintra, que tem aquele microclima "filhadapiiiiii" que, por vezes, estão 40º em Lisboa e lá trememos de frio.
"Prontes", ontem estava só mais fresco, o ideal para fazer umas parvoíces, como ir a pé da vila ao Castelo dos Mouros, por um trilho de 3 quilómetros empinado pela serra acima.
De início fomos só naquela de experimentar forças, convencidos que íamos "arrebentar" a meio da caminhada mas, afinal, não estamos assim tão mal. Estamos longe da década de 90, quando caminhávamos o dia todo e à noite tínhamos que "coser" as bolhas dos pés, com agulha e linha (uma técnica ensinada pelos montanhistas a sério. Fura-se a bolha e deixa-se um pedaço de linha, para não voltar a encher), mas não foi tão mau como prevíramos.
Sintra é sempre um passeio bonito, quer pelas vielas e escadarias a fervilhar de comércio e turistas, quer pela serra. Pessoalmente prefiro "perder-me" pela serra, mas o "esqueleto" às vezes já não responde.
Vamos até onde as pernas nos levarem e quando estivermos cansados, voltamos para trás.






















terça-feira, 25 de julho de 2017

Por Lisboa

Na continuação da nossa senda por Lisboa, hoje fomos de metro até Stª. Apolónia e atravessámos, a pé, desde Alfama até à Mouraria, passando por S. Tomé (pena o miradouro de Stª. Luzia estar em obras), um pouco pelo bairro do Castelo, subimos aos miradouros da Graça e Senhora do Monte e acabámos, estafados, a jantar na baixa.
Tirei imensas fotografias, mas confesso que estou morto de cansaço e hoje só publico estas três porque foram o mote para uma das minhas piadas rascas.
Diz "ela".
Olha que casa tão bonita!


E à mediada que me ia aproximando ao ponto de conseguir ler o nome da rua, nesta carola ia germinando esta pérola do humorismo mundial.


Pois é! Tomara um cego vê-la. ahahahahahah


Vou ver um bocadinho de televisão (dormir no sofá lol), porque o programa para amanhã, promete.
Enquanto tivermos "saldo" no cartão Lisboa Viva, não vamos parar em casa.
Amanhã, se tudo correr como o previsto, vai ser do Largo do Rato à Estrela e, quiçá, uma descida pela Madragoa, até ao Tejo. :)

domingo, 23 de julho de 2017

De mal a pior...

Ontem enervei-me com a cadela, que eram 2 horas da manhã e andava pela casa parecia um zumbi, a andar à roda. Só acalmou quando lhe bati, mas fiquei com um peso tão grande na consciência e uma dor no peito e o coração tão acelerado, que dizia que me ia dar um "treco".
Nem fui mais para a cama. Fiquei às voltas no sofá e quando adormeci estava quase na hora de nos levantarmos, para cumprir o programa que tínhamos para hoje: apanhar o metro até Santa Apolónia, subir as vielas de Alfama, passar pelos miradouros (S. Tomé e Senhora do Monte), até encontrarmos  um sítio bom para almoçar e descermos pela Mouraria.
Quando tentei levantar-me estava com umas tonturas que mal me tinha de pé. Tomei as drogas para o coração e deixei-me ficar a dormitar até me dar a fome. É óbvio que "elas" só acordaram quando me ouviram (outra vez) a ralhar com a cadela e a "excursão" ficou adiada.
Bebi um chá de uma erva que me deram na Peneda e encostei-me outra vez no sofá, até à hora do bacalhau cozido com feijão verde (tenho de pôr fim aos abusos...).
Só há pouco ganhei coragem para tratar das plantas (que há dois dias não viam água) e vir até aqui.
Está uma ventania do caraças. A minha casa parece o Monte dos Ventos Uivantes. Odeio vento. Estes uivos deixam-me com maus presságios e ficar em casa num domingo, depois de três semanas a laurear a pevide, é mais deprimente do que ver um programa do Goucha.
Tenho fotos de sexta-feira, mas ainda não tive disposição para "trabalhar" algumas e publicar. Fomos cedo para Cascais (risquei um jante do carro dela e fiquei com a tarde estragada), andámos pela vila em passo de turista, jantámos uns carapaus fritos com arroz de tomate e acabámos a noite no Mercado da Vila, que às sextas tem música ao vivo. Na sexta estiveram lá os "The Covers". Foi fixe, mas estava uma ventania e um frio do catano. Está quase sempre assim...

sábado, 22 de julho de 2017

Ando cansado

Não sei o que se passa comigo, mas sinto-me cansado. Para quem está habituado a caminhar 8 a 10 quilómetros por dia, este cansaço é estranho, mas a verdade é que se puxo um pouco mais pelo esqueleto, até me custa levantar os braços.
Temos caminhado um pouco em ritmo de passeio e, mesmo assim, às vezes tenho que parar.Tenho a glicose controlada, mas já por duas vezes, esta semana, tive que recorrer ao pacote de açúcar de emergência, porque de um momento para o outro comecei a tremer, sinal de que a glicose baixou de repente. Outras vezes começo a ficar agoniado com fome, quando nem uma hora passou desde a última refeição.
Só encontro uma explicação para isto: ou estou grávido, ou o fígado não processa os alimentos e deixa-me sem combustível a meio da subida.
Depois ainda tenho o azar de viver com a "gaja" mais distraída do mundo. Chama-me controlador, diz que eu sou obsessivo com regras, que chamo a mim todas as responsabilidades, mas ela é o inverso.
Há mais de dois anos que trago um comprimido na carteira para meter debaixo da língua, no caso de os sintomas de angina se agravarem. Na altura informei-a do compartimento onde guardo o comprimido e quais os procedimentos a efetuar, para o caso de um dia ter um ataque agudo e perder os sentidos. Outro dia senti-me mal e perguntei-lhe se sabia o que fazer e a gaja nem sabe onde está, nem sabe o nome do comprimido, nem onde é que "aquilo se mete"...
Estou bem entregue...

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Tão perto e tão longe

É estranho que, tendo eu sido criado em Lisboa (para onde me mudei aos 11 anos) e lhe conheça quase todos os recantos, nos últimos 15 anos a cidade me tenha ficado tão distante, apesar de estar a menos de 3 quilómetros da minha atual residência.
Com os maiores centros comerciais e hipermercados praticamente dentro de casa, aos poucos fomos perdendo o hábito de passear por Lisboa. Por isso não admira que a tenha encontrado tão mudada.
Tínhamos destinado esta semana para ir à praia, mas só fomos na segunda-feira. O tempo piorou e já ninguém tem paciência de levantar o cu da cama às 6:30 da madrugada para fugir aos engarrafamentos na Ponte 25 do A e regressar ao meio dia pelo mesmo motivo. Assim, temos feito umas caminhadas de manhã e na quarta-feira de tarde fomos para Lisboa.
Começámos pela zona de Belém e hoje descemos do metro na estação "Baixa-Chiado" e calcorreámos o Bairo Alto, a Bica, comemos uma sandes de presunto e um copo de vinho no mercado da Ribeira (que está um espanto), refrescámo-nos com a brisa do Tejo entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço, subimos ao Rossio e bebemos uma ginjinha e acabámos o dia a jantar na Rua dos Correeiros.
Lisboa está diferente da Lisboa onde os homens que nunca foram meninos engoliam uma sopa à pressa e gastavam a hora de almoço a "reinar" aos polícias e ladrões, à apanhada e à barra do lenço, em correrias loucas entre os carros estacionados à volta da estátua, na Praça D. Pedro IV (conhecida por Rossio). Outras vezes passávamos as duas horas a andar "na pendura" no elétrico, ou íamos até ao Castelo espreitar os parzinhos de namorados, até vir um legionário correr connosco (a  brigada terrestre da Legião Portuguesa, tinha quartel no Castelo de S. Jorge).
Os turistas apareciam mais em abril, trazidos pela campanha "Abril em Portugal" que o regime promovia no estrangeiro e era nessa altura que os homens se amontoavam em frente à Pastelaria Suiça para ver as pernas e uma ou outra cueca de uma inglesa descuidada de minissaia pouco mais larga do que o cinto.
Tirando isso, Lisboa era uma aldeia cinzenta, as nossas vidas eram cinzentas e até as fardas dos polícias eram cinzentas.
As minhas memórias daquele tempo, tirando o cor de rosa das cuecas das inglesas (lol), são um filme de longa metragem a preto e branco.
Hoje Lisboa está assim. Há tantas turistas a mostrar as cuecas, que já ninguém repara, mas a cidade tem vida.






























Amanhã talvez haja mais... 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

domingo, 16 de julho de 2017

Se calhar é só embirração minha, mas...

... com esta atitude de arranjar "filhos de aviário", para mim o Cristiano Ronaldo coloca-se ao nível daquelas pessoas que vão comprar cães de raça, quando existem tantos animais abandonados.
Opá, se o CR7 tem problemas em "endireitar a verga" (lol) com mulheres, em vez de andar a gastar fortunas em "mães chocadeira", para fazer filhos com pedigree, adote crianças que é o que não falta por esse mundo fora.

Miniférias na serra



As imagens perdem qualidade no formato "vídeo", mas dá para fazer uma ideia dos locais por onde andámos na última semana.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Adoro as grandes cidades...

Por isso este ano estamos aqui.

Imagem do Google Earth

Mas já começo a estar farto dos engarrafamentos. eheheh

                                                                                                                                              Post Agendado