terça-feira, 31 de julho de 2018

NÃO ME A-PE-TE-CE

Lembram-se de ter dito que este ano ia de férias para uma casa emprestada, no Algarve? Se não se lembram procurem.
Pois a verdade é que tenho tanta vontade de ir de férias, como de ver as próprias tripas ao sol. Não sei que raio se passa comigo, mas cada vez gosto menos de estar parado uma ou duas semanas, no mesmo sítio. Ainda por cima em agosto, que anda tudo à solta no Algarve...
Já me oferecem esta casa há mais de 20 anos e nunca aceitei. Este ano resolvi aceitar porque não tinha nada marcado, precisamente por ser em agosto. Mas já estou arrependido. A casa está por nossa conta pelo tempo que quisermos, mas eu não me sinto à vontade com estas situações. Fui habituado a pagar o que consumo e não me apetece ir. Se não fosse a minha Maria ficar capaz de me matar, desistia da casa e das férias... não me apetece, catano. Noutros anos, por esta altura, já andava a fazer planos e a arrumar as coisas, mas este ano ando desmotivado. Preferia ficar por casa, dar umas escapadelas de dois ou três dias, a pagar, do que ir contrariado e de borla para o Algarve. Eu bem lhe dou a entender que não me apetece ir para a praia, a ver se ela desiste sem me chatear a molécula. Mas não quero fazer fitas e estragar-lhe as férias e vou. Ainda nem sei quando... ela entra de férias dia 6 e devemos ir a meio da semana que vem. Não me interessa. Ela que decida e que não me dê "ensaboadelas", ou isto ainda acaba mal. 😞

domingo, 29 de julho de 2018

Ementa cantada

Andava há cerca de um ano para ir conhecer este restaurante. Hoje foi o dia.
Fica nos arredores de Montemor-o-Novo (Alto Alentejo), já numa zona rural, à beira de uma ribeira (daí o nome "Restaurante a Ribeira) e, além da comida que é muito boa e muito em conta, tem esta particularidade: não tem ementas na mesa (tem na parede), mas o dono, um senhor muito simpático e muito divertido, vem junto à mesa, sobe para uma cadeira e, numa espécie de RAP Alentejano, canta a ementa. No fim repete a ementa das sobremesas no mesmo estilo.
Só vos digo que é um almoço divertido, o serviço é muito eficiente e além da "ementa cantada", o senhor ainda arranja uns bocadinhos para vir junto à mesa contar e ouvir umas piadas.
Restaurante a Ribeira, muito bom. Só tem um inconveniente: está sempre cheio e convém marcar pelo menos de véspera. Se um dia forem para para aqueles lados, procurem no Google e introduzam no GPS, porque a partir da cidade não é fácil encontrar o caminho.


P.S. Eu sou o gajo feio de t-shirt azul e óculos de sol que aparece ao início, no canto inferior esquerdo do vídeo. Não, não sou ceguinho: estou de óculos de sol porque guardei os outros na caixa e deixei a caixa em casa.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Quem tem vizinhos porreiros, quem é?

Os meus vizinhos são muito boas pessoas. É que são mesmo. São amigos de repartir e estão sempre prontos para ajudar no que for preciso. Mas às vezes fazem umas merdas que não consigo entender. Uma delas é comum a muitos "tugas" com carro a diesel: quando param para carregar uma mercadoria, deixam o motor a trabalhar. Não percebo, porque se os carros modernos até vêm equipados com uma cena chamada Star-Stop, que desliga o motor mal tiramos o pé da embraiagem e volta a ligar quando carregamos de novo no pedal, cena que se destina a diminuir os consumos e a diminuir as emissões de gases poluentes, porque é que algumas abantesmas deixam o motor ligado durante um quarto de hora, ou mais?
Mas os meus vizinhos fazem outra merda que me deixa a bater mal.
Eles são do Norte e quando vão à terra saem daqui por volta das cinco horas da madrugada. Pois além de tirarem o carro da garagem e carregarem a bagagem com o carro na rua, com o motor ligado, são tão "atadinhos" que em vez de trazerem as malas todas para baixo e carregarem tudo de uma vez, andam a carregar o carro aos bochechos. Vem a filha com dois sacos, abre a porta, mete os sacos e "pummm", bate com a porta. Depois vem a mãe com mais dois sacos, mete os sacos e "pummm", bate a porta. Vem o pai com mais um caixote, mete o caixote e "pummm", bate a porta. Vem o Genro com mais uma merda, mete a merda e "pummm", bate a porta. Andam nisto 15 a 20 minutos, com o motor diesel sempre a f*der-me a cabeça.
Resultado: eles vão para a terra na boa e eu já não consigo voltar a pegar no sono. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Eu não sou muito corajoso, mas...

Hoje descemos juntos. Ela foi "vergar a mola" e eu fui caminhar, porque ando com uma dor nas cruzes que mal consigo apertar os atacadores dos ténis e faz-me bem andar.
Quando chegámos lá a baixo estava a colega dela à espera para lhe dizer que o namorado está com uma infeção urinária e não ia trabalhar porque tinha que ir com ele ao hospital.
Opá, eu não me considero um gajo muito corajoso. Aliás, há bem pouco tempo íamos a atravessar a ponte e eu disse-lhe que gostava de ter a coragem de certos gajos e um dia parar o carro na ponte e saltar. Mas também não sou "coninhas" ao ponto de a gaja ter que me levar ao médico. Nem quando fui operado ao pulmão e atravessava a cidade de carro para ir fazer o penso ao hospital. Da minha casa ao estacionamento parava de dez em dez passos e ficava a hiperventilar que nem uma gaja a parir. Só pedia aos santinhos que não me desse um ataque de tosse no caminho, porque ainda não sabia, mas tinha uma bactéria resistente a "comer-me" o resto do pulmão. No primeiro ano da doençazinha malvada, tinha consultas trimestrais de oncologia, as tais onde ficava seis horas numa sala de espera com bancos de madeira e cheguei a ir para as escadas chorar com dores e com raiva pelo que me estava a acontecer. Daí para cá é raro o ano em que não apanho uma gripe que me deixa o pulmão cheio de líquido e a variar com febre, já apanhei duas pneumonias e uma infeção urinária.
Quantas vezes a "minha Maria" foi comigo ao hospital? Duas: uma a seguir à operação quando perdi a voz de tanto tossir e outra quando comecei a despir a roupa e a fugir pela casa fora, com falta de ar e ela me levou para Stª Maria, onde fiquei mês e meio a "chocar" a bactéria resistente.

Agora esta, que está com uma gravidez de alto risco (tem 42 anos), tem que ir com o "coninhas" para as urgências do hospital, (o local mais perigoso para se apanhar uma doença grave), porque "o menino" tem uma infeção urinária.

Já não se fazem gajos como dantes.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Se o homem quiser, ainda há esperança

Há menos de 20 anos este ribeiro era um esgoto imundo a céu aberto, a água era cinzenta e o cheiro insuportável.
Atualmente está assim. Limpo e com estes animaizinhos dos quais eu não sei o nome. Parecem patos com pernas de galinha. Talvez sejam galinhas d'água mas, sinceramente, não sei nem me importo muito com isso. O importante é que a vida voltou aqui.

A imagem não é grande coisa. Foi tirada com um telemóvel rasca, mas também não pretendo ingressar agora na sétima arte. Dá para ver que há passarada aquática na ribeira da minha terra.


domingo, 22 de julho de 2018

Parabéns a nós (1978-2018)

Hoje fazemos 40 anos de casados. Não temos o casamento perfeito. Não existem mundos perfeitos nem casamentos perfeitos. Mas se o nosso dura há 40 anos, alguma coisa deve ter de positivo.

Quando começámos a namorar, eu com 23 anos e ela com 15 (se fosse hoje era preso por pedofilia) eu andava um bocado "à toa", como muitos jovens em meados da década de 70. Apanhado no conturbado período pós-revolução/pós-guerra colonial, a minha cabeça andava uma confusão. Sentia-me a um passo do abismo e com vontade de saltar. Muitos dos meus amigos de então, "saltaram" e alguns morreram novos. Entre os que não morreram de overdose, uma boa parte deles tiveram uma vida de sobressaltos, com várias relações falhadas e hoje vivem uma existência miserável. Por isso posso dizer, sem receio de exagerar, que muito do que tenho e sou, devo-o ao casamento. Foi no casamento que consegui a estabilidade emocional que não tinha encontrado até então. E apesar de ter casado com uma "gaja" teimosa que nem uma burra e andarmos há 40 anos a discutir por tudo e por nada, se a vida pudesse ser rebobinada, como um filme, voltava a casar com ela.

Epílogo:

A vida passou num instante e, 40 anos depois, aqui estamos nós. Eu com cada vez menos paciência para a aturar. Ela cada vez mais teimosa e sem dar sinais de vir a melhorar. O vinho é que melhora com a idade. Por isso, se a rapaziada casadoira tem por objetivo encontrar uma gaja que fique melhor com a passagem dos anos, esqueçam. Não vale a pena arriscar um casamento à procura do que não existe. Conformem-se com a que vos calhar em sorte, ou então deixem-se ficar solteiros, bebam vinho e vão às putas! eheheh


Without you
I can't find my way
I can't find my way
All those stormy nights can't wash away the pain
I can't find my way.

sábado, 21 de julho de 2018

Nojento mas eficaz

Outro dia "a minha Maria" saiu-se com esta:
- Hoje ensinaram-me uma boa maneira de não nos roubarem as coisas na praia, quando vamos ao banho (carteira, chaves, telemóvel). Amarrotamos uma fralda descartável, de modo a ficar com mau aspeto, embrulham-se nela os haveres e deixa-se bem visível. Não há ladrão que se atreva a meter as mãos numa fralda.

Ontem à noite, depois de jantar, aproveitámos esta ventania do c@r@lho e fomos dar uma volta a Cascais. Quando passeávamos junto à praia dos pescadores, onde o Marcelo costuma dar os seus mergulhos matinais, eu até gozei com ela e apontei para um gajo que andava à beira-mar e disse:
- Olha ali o Marcelo.
- Onde? Oh... parece que és parvo.
- Já viste, ele deve trazer, pelo menos, as chaves de casa e o telemóvel. Onde é que deixará as coisas quando vai ao banho? Se calhar traz seguranças disfarçados para lhe tomarem conta das coisas.
- Não é preciso. Faz como a tua colega te ensinou: embrulha as chaves, a carteira e o telemóvel, numa fralda cagada do neto e mete-a encostada à muralha, bem à vista dos ladrões. eheheh

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Descontrolo

É impressionante como o nosso organismo reage aos mais ínfimos pormenores que, se não estivermos atentos, podem originar situações graves, mesmo com doenças que julgamos controladas.
Eu sou diabético tipo II e desde que em 2012 me relaxei e apanhei um susto, faço por ter a doença sempre sob controle. Isso implica não falhar a medicação e fazer refeições ligeiras mas frequentes.
Normalmente tomo o pequeno-almoço às 8 horas, quase sempre meio cacete integral seco, um copo de leite magro e uma peça de fruta (pera/maçã). A meio da manhã e a meio da tarde repito a dose (meio cacete e peça de fruta com pouco açúcar). As outras duas refeições (almoço e jantar), quando não é dia de abusar (fim de semana lol), vou mais para os cozidos e grelhados, acompanhados com salada de alface e tomate, sem abusar das massas, arroz ou batata. Se cumprir estas regras, se tomar um comprimido de manhã e caminhar uma média de 5 quilómetros por dia, consigo manter os níveis de glicémia dentro dos valores normais e uma tensão arterial de um jovem de 20 anos. O problema são as "escapadinhas", mas o que me altera mais, é saltar uma refeição.
Nos últimos dois fins de semana, bati recordes de estupidez, quer por excesso, quer por defeito. Levantei-me tarde e por isso falhei uma refeição. A seguir abusei nos almoços e o resultado foi mau. Num deles foi mesmo muito mau, pois entrei em hipoglicemia (falta de açúcar) e depois de deitar um pacote de açúcar debaixo da língua, comi um cozido à portuguesa e fiquei com açúcar a mais.
Hoje acordei adoentado. Tinha dores e uma sensação de choques elétricos nas pernas. Por isso deixei-me ficar na cama até às 10 horas e só comi a primeira refeição quase às 11 horas. Está bom de ver que até ao almoço já não houve tempo para outra e assim voltei a falhar uma refeição. Para piorar, só almocei um prato de sopa e uma sandes e a seguir fui caminhar. Fiz 6 quilómetros debaixo deste calor e quando cheguei a casa vinha a tremer e quase sem forças para subir as escadas. Só então me lembrei que tinha saltado uma refeição, mas é curioso como o corpo deu por falta de meio cacete, uma pera e um copo de leite.
É mais esperto do que eu. :)

quarta-feira, 18 de julho de 2018

É só um momento, que o Marcelo está em Cabo Verde

Notícia AQUI

Ajuda para combater incêndios, não sei se temos, mas podemos mandar o Marcelo "lamber" as velhas suecas. Se ele não for esquisito com o cheiro a "bacalhau sueco". lol

P.S. Hoje tomei um Voltaren depois de jantar. Estou cansado de ter dores toda a noite... 😪

terça-feira, 17 de julho de 2018

Dois agitadores

Já não posso com o bastonário da ordem dos médicos e a bastonária da ordem dos enfermeiros.
Onde é que estes dois agitadores estavam, quando o Passos Coelho inventou que o desemprego era uma oportunidade e despachava enfermeiros para o estrangeiro, como um boi sacode as moscas?
Eu estou à vontade para falar, porque nunca apoiei partidos políticos, nem me revejo em nenhuma das forças políticas que ocupam o Parlamento. Mas apontar as falhas do Serviço Nacional De Saúde (SNS) com a desfaçatez destes dois paspalhos, como se fosse coisa do presente, é de uma enorme desonestidade moral e intelectual.
Isto nunca esteve melhor. Quando eu comecei a ter consultas na pneumologia oncológica, ia para a consulta às 10:20 e nunca saía de lá antes das 15 horas. E passar 5 ou 6 horas sentado num banco corrido de madeira, com as mazelas físicas e psicológicas de quem tinha acabado de descer às profundezas do inferno, não é coisa que se deseje nem ao Ricardo Salgado. Onde é que estes dois andavam, que nunca os vi quando as dores e o desespero me obrigavam abandonar a sala e vir chorar para as escadas? Para as escadas porque, infelizmente, nem um wc havia no serviço, acessível aos doentes da consulta externa.
Cada vez que vejo estes dois imbecis a cuspir alarvidades, a minha vontade era partir-lhes a boca toda com uma marreta.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Agora percebo...

Um estudo recente prova que o ar dos secadores de mãos dos wc's públicos (centros comerciais, etc.) contem mais bactérias perigosas para a saúde do que seria aconselhável.
Agora percebo aqueles gajos que saem da "cagadeira", vão ao espelho, passam as mãos pelo cabelo, ajeitam a gravata e dão de frosques sem lavar os chispes. É que aquilo é gente "muito à frente" que prefere ficar com as bactérias contidas na sua própria matéria fecal, do que levarem com os E. coli dos outros, expelidos pelos secadores.
Claro que depois ainda há os puxadores das portas, mas aí é só esperar que entre alguém e meter o pé à porta. Ou fazer como eu, que comprei no LIDL uns frasquinhos de gel desinfetante que levo para todo o lado.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

C@r@lh@d@s é que não...

A minha gaja tem a mania que é esquisita e se eu me descuido com uma caralhada, fica com umas trombas maiores do que o para-choques de uma Berliet da tropa.
Eu evito dizer palavrões ao pé dela, mas como estou muito tempo sozinho e quando me irrito sou gajo para me mandar foder a mim próprio, às vezes descuido-me. Até se eu contar uma anedota porca, a gaja faz um sorriso amarelo e diz que não teve piada nenhuma. Mas depois vem-me contar anedotas porcas que as colegas lhe contam e aí sou eu que faço cara de "metenojo" e digo: - tens uma lata do c@r@lho. Se fosse eu a contar essa anedota, amarravas o burro e andavas 15 dias sem olhar para mim. Como foram as tuas colegas, já tem muita piadinha. eheheh

Outro dia fomos almoçar a Setúbal. Andava-me a apetecer uma sardinhada e Setúbal tem sempre bom peixe. E é bom para passear à beira do Sado.
Como havia lá uma festarola do Club Motard que metia uns concertos com bandas de covers, decidimos ficar por ali e, ao fim da tarde, sentámo-nos a sacudir as moscas, numa esplanada na Av. Luísa Todi, a comer uma bifana e a beber uma Imperial.
Às tantas diz a gaja:
Epá, está um tipo na esplanada aqui ao lado que chupa os caracóis com tanta força, que até se ouve aqui.
E digo eu:
Sabes, é que no próximo fim de semana vai haver um concurso de broche em Setúbal e o gajo já anda a treinar.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Curtas e grossas

Opá, acho que devo um pedido de desculpas a toda a gente que não visito há imenso tempo, mas não vou apresentar pedidos de desculpa a ninguém lol.
Tenho andado com uns problemas que me ocupam o dia todo e não me deixam dormir de noite, por isso a disposição para escrever, tem sido pouca.
Além disso, talvez devido ao stress em que ando, desde sábado que a dor no peito não me "deslarga"... se eu deixar de aparecer aqui, vão lendo a página da necrologia que o mais certo é eu ter morrido.

Quanto ao mundial, tenho a dizer que ontem fiquei muito satisfeito com a vitória da Croácia. Quando não gosto de uma equipa, normalmente espero que percam. Tratando-se da Inglaterra, espero que morram.

Se tiverem por aí uns trocos a mais, não os gastem em doações às IPSS. Se querem gastar dinheiro em marisco, convidem os amigos.

Continuo sem perceber porque raio é que os países perdem tempo e gastam dinheiro a prender gajos como os Hells Angels. Mandavam três seguranças de discoteca lá a casa. Dois seguravam o "bicho" e o terceiro afinfava-lhe com uma moca na mona até lhe espalhar a "couve-flor" na calçada. Sim, porque aqueles animais têm uma couve-flor no lugar do cérebro.

Na minha rua mora um "filhadaputa" ranhoso que, há mais de 20 anos, tem fama de riscar carros e cortar pneus. No passado fim de semana uma "alma caridosa" fez o favor de lhe partir o vidro traseiro do carro.
Nem a derrota da Inglaterra me deixou tão satisfeito. eheheh

domingo, 8 de julho de 2018

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Boa viagem lol

Alôôô!... Olha, ateia o lume "qui nóis" amanhã vai "comê" a picanha na favela.



Vai-te embora melga

A minha casa é no último andar de um prédio situado num dos pontos mais altos e ventosos da povoação (na minha varanda da frente anda sempre tudo nas horas do catano), por isso não somos muito atacados pelas melgas. Porém, com o aquecimento global e o descuido na rega das flores (é de evitar deixar a água acumulada nos pratos), de há dois anos para cá que, de vez em quando lá aparece uma melga no quarto ou na sala. Como não suporto (nem é aconselhável) pesticidas, optei primeiro por adquirir dois aparelhos iguais ao da imagem, que dizem espantar as melgas.

Mas os resultados não foram os melhores e este ano já aqui apareceram duas ou três melgas. Entretanto comprei este "exterminador" de melgas e traças.

É bom, atrai as melgas com a luz violeta e depois frita-os com uma descarga de alta tensão. Mas como fica mal em todo o lado e não quero que o quarto pareça o talho, tenho-o ao lado do computador mas a Maria já se queixou de melgas no quarto.

Na semana passada comprei este, mas é tão pequenino que, se calhar, vamos ter que apanhar as melgas à mão e metê-las dentro do "exterminador"

Liguei-o no quarto e espero que frite muitas melgas antes de me ir deitar.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Caras lindas

Tenho milhares de fotos, muitas ainda em "papel" e um disco externo cheio de fotos em formato digital. No entanto tenho pouquíssimas fotos minhas. Isto deve-se, não só ao facto de ser eu o fotógrafo e tirar mais fotos aos outros, o que é perfeitamente normal, mas também de não gostar de me ver em fotos, onde fico sempre com cara de anormal. É ver fotos e ouvir a minha voz nos vídeos.


Mas eu sou velho, feio e desinteressante e tenho a noção disso. O que me faz muita confusão é entrar no Facebook de certas pessoas bem mais horríveis do que eu, e que têm fotos não só das "caras bonitas", como ainda têm o desplante de meter fotos na praia, a exibirem os pneus, como se fossem vedetas de capa da Playboy. Dá-me vontade de entrar e dizer-lhes:
- Epá, vocês são feias. Se querem meter fotos, metam ao pé do açucareiro para espantarem as formigas. lol

A foto mais "aceitável" que tenho minha, é esta, tirada em Luanda, no tempo em que a cerveja não fazia crescer a barriga. É a única que tenho coragem de publicar sem correr o risco de pôr as seguidoras em debandada, ou de alguém me fazer uma espera para me dar uma coça. lol

P.S. Uma curiosidade: há uma característica nesta foto que aparece muitas vezes em fotos mais recentes, que é uma "mãozinha" pendurada ao longo do corpo e outra com três dedos apoiados na cintura. Só reparei nisto há cerca de cinco anos quando tirei umas fotos que partilhei no Facebook e fiquei quase na mesma posição.

terça-feira, 3 de julho de 2018

Férias em agosto...

No ano passado a Maria falou em irmos este ano aos Açores, mas ela este ano tem férias em agosto, o mês preferido do pessoal da ANA, ou da TAP, ou de quem mais está ligado aos transportes aéreos, para fazerem greve e eu, para ser franco, não tenho paciência nenhuma para apanhar secas. Preferia ir a nado, ou de bicicleta para os Açores, do que ficar retido num aeroporto. Além de que, em agosto, é tudo muito mais caro há magotes de gente em todo o lado e eu fui criado segundo as normas do Salazar, para quem mais do que duas pessoas já era um ajuntamento. Odeio manadas e rebanhos e uma ida ao Açores, onde não conheço ninguém, obriga-me a andar segundo regras e horários que não são os meus. Por isso em 2003 fui a Paris de carro. Alugámos um bungalow em Paris e levámos uma pequena tenda para a viagem (tão velha que a meio do caminho tivemos que ir comprar outra à Decathlon). Estivemos uns dias nos Pirenéus, outros na zona do Vale do Cher e passámos 7 dias na Cidade Luz, sem ter que enfrentar as demoras no aeroporto.

Portanto, decidimos deixar os Açores para um ano em que a gaja tenha férias em julho e ficámos sem programa. Até que em maio uma pessoa amiga da gaja (a médica que fazia medicina no trabalho na empresa e que tem sido mais que mãe dela nos problemas de saúde que foram aparecendo), se ia reformar e antes conseguiu convencer-me a aceitar a casa que tem no Algarve. Há mais de 20 anos que ela insiste em emprestar-nos a casa, mas eu achei sempre que era um abuso aceitar. Passei férias no Algarve muitos anos, os últimos dos quais em apartamentos alugados. Mas nunca quis "a casa da doutora" emprestada. A Maria não se importava porque a conhece há mais de 30 anos e tiveram sempre uma boa relação a nível pessoal e profissional. Mas eu não sou assim e gosto da minha independência, ainda que seja numa tenda de campismo. A senhora até fez uma proposta à minha Maria. Eu passava um cheque para pagar o suposto aluguer da casa e ela levantava o dinheiro e dava-o à gaja.

Mas "prontes", como este ano não tinha nada planeado e já não me sinto com coragem para ir acampar (nem imaginam as dores que tenho tido este "verão"...), decidi aceitar a casa e vou de borla para o Algarve. Ainda não decidimos se vamos uma ou duas semanas (até podíamos ir o mês todo, pois a senhora vai para a terra, numa aldeia da Beira Interior e a casa está vazia...), mas se a Maria não resolver armar uma discussão daquelas de me deixar a escoicinhar e desistir de tudo à última hora, vamos pelo menos uma semana.
Mas ainda não deixei de me sentir "um pendura"...

Cara de azia


Pela cara de quem veste cuecas apertadas, que ambos apresentam nas intervenções públicas, palpita-me que os "camaradas" Jerónimo de Sousa (PCP) e Arménio Carlos (CGTP) partilham as cuecas dois números abaixo. Gostava de saber quem as veste primeiro, se Jerónimo de Sousa, lavadinhas e passadas a ferro e na segunda semana o "camarada" Arménio as veste, virando a parte amarelada para trás e a parte acastanhada para a frente, ou se é ao contrário.
Fosga-se que estes dois têm sempre uma cara de "azia" pior do que um adepto de futebol, depois do seu clube perder um derby.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Pai é pai, né?!

Outro dia íamos pelo Dolce Vita a ver as montras e nisto, aparece um casal meio estranho. Ele era alto e mal encarado, com o mau aspeto dos gajos de um bairro mesmo ao lado do Dolce Vita. Caminhava apressado a empurrar um carrinho de bebé com uma cria lá dentro e "cuspia" alarvidades contra a moça que o seguia como um animal escorraçado.
Ela era baixa e tão magricela que parecia uma miúda de 12 anos.

E eu viro-me para a Maria e digo:
- Viste aquela rapariga? Quando a vi parecia uma miúda, mas já tem cara de ser mãe do "bacorinho" que vai no carrinho.
E diz a Maria:
- A nossa filha quando acabou a faculdade também era assim. Parecia um espeto.
E digo eu:
- A nossa filha ainda parece um espeto, só que agora é um espeto já com o porco incluído.

P.S. A minha filha passa a semana toda a dieta, mas por cada meio quilo que perde em cinco dias, ganha um quilo nos dois dias do fim de semana. Eu bem lhe digo que as vacas só comem erva e engordam na mesma. lol

Desconsideração

Portugal não jogou muito bem, mas a Espanha, Argentina, Alemanha - isto para falar só dos maiores tubarões do futebol mundial - também não jogaram melhor. O futebol é um jogo. A própria vida por vezes mais parece um jogo em que umas vezes se ganha, outras vezes se perde. Parece que os portugueses (alguns portugueses) começam a entender que é assim e a prova foi dada por algumas dezenas (ou seriam centenas?) de pessoas que ontem foram esperar a seleção ao aeroporto, apesar da derrota. Quem parece que ainda não aprendeu, foi o Cristiano Ronaldo, que se "baldou" e se esteve a cagar nos adeptos.
Okay, o Ronaldo tinha um voo de ligação que não podia perder. Mas até ao jogo de sábado, com o Uruguai, ninguém na seleção sabia até quando ia ficar na Rússia e se tivessem vencido, o Ronaldo, coitado, lá perdia o c@r@lho do voo de ligação. Ou então, não, porque o voo só podia ter sido marcado depois de saber que vinham para casa no domingo e se marcou um voo para a chegada, é porque se esteve a cagar para os pacóvios que foram à espera dele ao aeroporto.
Para mim o Ronaldo pode publicar as desculpas e agradecimentos de merda que quiser, no Facebook, mas a obrigação dele era descer do pedestal e, humildemente, vir agradecer pessoalmente aos portugueses que estiveram a "secar" no aeroporto.
O que fazia sentido era a seleção completa ir até à Cidade do Futebol e só aí seria dada ordem de destroçar. Cada um não pode fazer o que lhe apetece, quando lhe apetece, chame-se Ronaldo, ou chame-se Zé da Esquina.
É verdade que de início se notou um certo desconforto nos jogadores. Mas logo que perceberam que os adeptos estavam ali na boa, para dar aquela força anímica perdida no último jogo, todos deram autógrafos e tiraram selfies, menos o Ronaldo que, àquela hora, já estava num voo de ligação.

domingo, 1 de julho de 2018

De bestial a besta em poucos minutos...

... ou de 8 a 80 enquanto o diabo esfrega um olho.
Os portugueses são assim e são estas merdas que me fazem desejar ter nascido alto e loiro num país onde a racionalidade tivesse maior peso no momento de tomar decisões ou formular avaliações.
Só hoje, nas notícias da RTP1, percebi que "a culpa" do segundo golo do Uruguai, foi um falhanço de Pepe. O Pepe que, minutos antes, tinha marcado um golo espetacular (e note-se que ele é defesa central e para ir à área adversária tem que atravessar o campo todo e despender do dobro da energia dos avançados), não conseguiu intercetar um passe "de avião" que passou por ele nas alturas do c@r@lho e deu origem ao golo da derrota de Portugal.
Tão depressa é o herói nacional que deu novo alento à seleção, como no minuto seguinte é o "filhadaputa do brasuca" que não estava no sítio certo para cortar a jogada da derrota.
Não se pode ser prior duma freguesia destas. 😫