terça-feira, 19 de junho de 2018

Falar pró boneco é que não...

Eu tenho uma relação péssima com o telefone (já disse, não disse?). Se puder estar presente, raramente resolvo problemas com um telefonema. E se o falar com alguém que está do outro lado me tira a concentração, então se tiver que falar para um atendedor é que fico que nem um atrasado mental.
Ontem liguei para o SIMAR a denunciar duas roturas que existem num raio inferior a 100 metros de minha casa. Eles têm um numero grátis para o efeito (800xxxxxx), mas quando liguei apareceu-me um daqueles fulanos a falar numa gravação (gajos e gajas que eu mando, invariavelmente, para a puta que os partiu, enquanto eles desbobinam uma lengalenga qualquer) e só no fim é que percebi (mal) que para tratar do assunto "roturas", tinha que deixar uma mensagem no atendedor. Como era de esperar, foi uma desgraça. Uma desgraça tão grande que no minuto seguinte tinha uma senhora a ligar de volta, porque não tinha percebido nada. Depois de lhe ter dado as informações necessárias para que os funcionários consigam localizar as roturas, pedi desculpa à senhora pela informação atabalhoada que lhe tinha deixado e expliquei:
Sabe é que eu já não sou muito bom a tratar diretamente com a pessoa do outro lado da linha, mas quando me põem a "falar pró boneco", então está tudo estragado. eheheh

2 comentários:

  1. E o boneco sem culpa nenhuma, coitado :p
    Falar ao telefone é um suplicio!!!

    r: Por muito que a vida se recomponha, essas feridas ficam para sempre
    Sim, também é verdade

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