sábado, 28 de setembro de 2019

Em modo zombi

Neste momento não encontro nada que me motive para vir ao blog, nem para ir/estar em lado nenhum.
Quando me encontrar, talvez volte...
Quando voltar, talvez me encontre...


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Só vou ter descanso quando morrer

Passei os três meses de verão num stress "filhadaputa" porque, no hospital, uma doutora de aviário me mandou fazer um exame aos ossos e me assustou com a possibilidade de ter que fazer uma biopsia à coluna. A seguir meteu baixa e deixou o meu processo "na gaveta", sem dar cavaco a ninguém. Andei tão desorientado, que nem conseguia controlar a fome e, consequentemente, a diabetes.
Felizmente o problema resolveu-se, passados três meses, com um telefonema e uma consulta, mas a minha vida continua a ser um carrossel, um sobe e desce constante.
Em meados de agosto fui ao meu médico de clínica geral. Uma consulta de rotina em que aproveitei para lhe mostrar uma lesão cutânea que me apareceu há cerca de um ano, logo abaixo do olho esquerdo e um ligeiro descamar na cana do nariz. Não tem muito mau aspeto - parece mais um "ataque" de um fungo - mas o médico não gostou e deu-me uma ensaboadela por eu fazer quilómetros a caminhar ao sol, sem proteção. Só há cerca de um ano é que comecei a usar boné e este verão deixei de caminhar a seguir ao almoço, nas horas em que a radiação é mais forte e uso protetor solar, fator 50.
Entretanto, há duas semanas, reparei que um sinal que tenho na mão esquerda e que trago vigiado há três ou quatro anos - quando me pareceu ter aumentado de área - tinha adquirido um aspeto pouco recomendável. No centro mudou de cor - para um cinzento azulado - e fiquei em pânico. Era sábado, tínhamos ido almoçar a Setúbal e a meio caminho parei para tirar umas fotos aos ninhos de cegonha e foi quando olhei para a mão. Fiquei impaciente por voltar para casa e, apesar de ser sábado, começámos logo a procurar consultas de dermatologia. Foi difícil encontrar um médico com acordo ADSE. Era tudo para depois de outubro e no público, nem para daqui a seis meses. Naquele sábado, o melhor que conseguimos foi para 8 de outubro. Só na segunda-feira, dia 16, é que a minha Maria conseguiu uma vaga na CUF Cascais Hospital, para hoje, dia 26. É longe (cerca de 50 quilómetros), mas não tem tantos inconvenientes do trânsito da minha zona de residência. E a médica pareceu-me eficiente. É ela que faz as "cirurgias" (acho que é a laser).
Dia 9 de outubro vou tirar estes malvados e esperar pelos resultados da biopsia ao sinal da mão, que tem muito mau aspeto. Tirei fotos, mas não vou colocar aqui. Não é coisa agradável de se ver...

E "prontes", voltei aos meus tempos de criança, quando íamos às festas da terra e um fulano berrava ao microfone:
- Mais uma corrida, mais uma viagem. "Assubam" meninas, "assubam", que o carrossel vai andar. E isto nunca mais pára...

P.S. Dois minutos depois de ter começado a consulta, a médica mandou-me calar e respirar fundo.
- Oh homem, você até me está a deixar com falta de ar. Tanto stress... ele é sempre assim? Não, há dias em que é pior - disse a Maria.
É verdade , às vezes tenho dificuldade em respirar e falar, ao mesmo tempo. E a comer, engasgo-me com as palavras e com as migalhas. eheheh

Chirac: Morreu o Presidente simpático que também era um bulldozer

Chirac: Morreu o Presidente simpático que também era um bulldozer: Jacques Chirac foi uma das figuras mais proeminentes da política francesa durante 40 anos, conseguindo manter junto dos eleitores a imagem de "tipo simpático" e, ao mesmo tempo, ser conhecido como "bulldozer" entre os seus aliados e adversários de lutas políticas.

Cada vez que morre um cabrão dum político, o mundo fica melhor.
Que a terra lhe seja leve... como chumbo. eheheh

domingo, 22 de setembro de 2019

Eliminar carne de vaca nas cantinas de Coimbra é ″cuidar do futuro″, diz reitor

Eliminar carne de vaca nas cantinas de Coimbra é ″cuidar do futuro″, diz reitor

Uma medida que vem provar que na cidade dos doutores também há muita gente burra. E em lugares de destaque...
Aprendi na escola (no tempo em que íamos à escola para aprender, porque agora parece que só lá vão pelo "canudo" lol) que o ser humano é omnívoro o que, em linguagem popular, quer dizer que comemos tudo o que vem na rede.
Agora andam por aí uns espertalhões que parece que descobriram a pólvora.
Por este andar, daqui a nada até os predadores carnívoros vão ter que aderir à moda vegan e vegetariana. Ainda havemos de ver tigres e leões a pastar na lezíria de Vila Franca, ao lado das vacas e dos gajos do PAN. E do reitor. eheheh

sábado, 21 de setembro de 2019

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Vão cagar que isso passa

A banana da Madeira foi sempre mais cara do que a banana da Colômbia. Por isso e porque me mete nojo que os sucessivos governos da república subsidiem um produto que não é suficientemente rentável para sobreviver sem os impostos dos "cubanos do contenente", raramente comprava bananas da Madeira.
Porém, o LIDL tem vendido bananas da Madeira abaixo do preço de mercado e eu, como sou teimoso mas não sou parvo, há quase dois meses que compro bananas da Madeira, a 86 cêntimos.
Ora, acontece que eu e a minha Maria, chegámos à conclusão que as bananas da Madeira são mais saborosas e têm uma consistência diferente das bananas importadas, mas têm um inconveniente. Interferem mais com o trânsito intestinal. Provocam prisão de ventre.
Como eu sou detentor de uma mente extremamente brilhante, não me foi difícil perceber a razão pela qual os madeirenses andam há 40 anos a dar maiorias absolutas ao PSD.
Os madeirenses cagam pouco e merda vai subindo, subindo, subindo, até que chega a um ponto em que tem de sair por algum lado.

P.S. um pedido especial ao partido que ganhar as eleições de domingo: por favor, tornem obrigatória a inserção de legendas em todas as entrevistas a madeirenses, passadas nas televisões do "contenente". O ideal seria que os próprios madeirenses já viessem de origem com uma faixa de legendas a passar na testa, enquanto falam, mas perante a impossibilidade tecnológica de tal vir a acontecer, cabe ao governo tomar medidas para que os custos de insularidade se estendam à legendagem das entrevistas.

Obrigado.

De nada.

Do Facebook #1


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Vacas é que não


ADSE

Ao contrário do que a maioria dos portugueses pensam, a ADSE é um subsistema de saúde financiado, na sua totalidade, pelos utentes. Existe também a ideia errada de que é o sistema de saúde dos funcionários públicos, mas não é bem assim. Eu, por exemplo, sou utente da ADSE e nunca fui funcionário público. A quase totalidade da minha vida profissional foi desempenhada na indústria militar de defesa e até 1980 éramos utentes do subsistema de saúde do exército (CCPAS). Nesta data, o moinante do Cavaco decidiu entregar o negócio de armamento a uns quantos amigos traficantes e para o fazer, primeiro teve que tirar as empresas da esfera militar, criando a Indústria Nacional de Defesa EP e nós passámos para a ADSE. Mas isso agora não interessa nada, pois o que me traz aqui hoje, são as declarações da porca do CDS, que pretende que a ADSE seja para todos os portugueses.

Eu não quero uma ADSE só para mim, mas não sei se abrir o sistema a todos os portugueses traz benefícios ao atual sistema, que anda pelas ruas da amargura. Cada vez há menos prestadores convencionados porque, segundo dizem as más línguas, a ADSE paga tarde e a más horas. Só para fazerem uma ideia, eu ando com um problema (mais um...) que tem tudo para correr mal e quero mostrar "a coisa" a um especialista, antes de atingir o ponto de não retorno e não consegui arranjar uma consulta convencionada em tempo decente, a não ser no Hospital CUF Cascais. Recorrer ao público, dadas as circunstâncias e os tempos de espera, pode significar uma sentença de morte e eu ainda estou muito distante dos 500 anos que pretendo viver. Portanto, na próxima semana lá vou a caminho de Cascais, sem sequer ter a certeza se, no caso desta merda correr mal, a ADSE comparticipa a cirurgia e os tratamentos, ou se vou ter que ganhar o Euromilhões, porque o Grupo Melo está-se a cagar se eu tenho dinheiro, ou não.

Portanto, a minha apreensão, para além do problema de saúde que não me deixa viver em paz, é se uma bácora "das direitas concertadas", tem o direito de mexer num subsistema de saúde para o qual eu pago todos os meses (apesar de reformado), como pagaria um seguro de saúde, caso as seguradoras segurassem doentes oncológicos (a preços que coubessem no meu orçamento), ou se tudo isto não passa de grunhidos de uma porca em campanha eleitoral.

P.S. para sossego dos invejosos, os utentes da ADSE descontam, todos os meses 3,5% do vencimento, quer estejam no ativo, ou sejam reformados. Já ouvi dizer, nesta campanha eleitoral, que é o seguro de saúde mais caro do país. E, acreditem, neste momento não é, seguramente, o mais eficaz.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Palavra certa: velhice

Estou a ficar tão senil, que há dias em que, a meio de um texto, me esqueço de uma ou duas palavras. Então começo a escrever sinónimos, no dicionário Priberam online, na esperança de encontrar a palavra que se me varreu da memória entre dois parágrafos.

Outro dia contei-vos que me tinha esquecido de fechar a porta do carro e ia saindo disparado na primeira curva à direita. O que me esqueci de contar (ou então contei e já não me lembro eheh) foi outra que me aconteceu nas férias.
Em julho estivemos uma semana em Vieira do Minho e nós, mesmo de férias, às segundas e quintas-feiras não dispensamos uma ida ao LIDL, ver as novidades da semana.
Havia muitos lugares e, como é meu costume, estacionei o carro num lugar sozinho, na última fila do estacionamento, porque assim há menos probabilidade de me baterem com as portas. Entretanto fui ao banco traseiro buscar não sei o quê (estão a ver esta memória? eheh) e fomos às compras. Quando regressei, mal saí a porta do LIDL, vi logo que tinha a porta traseira do meu lado, aberta. Não era destrancada, era mesmo aberta, completamente escancarada.
O que tinha acontecido é que quando fui ao banco traseiro buscar uma merda qualquer, que já não me lembro o que foi, deixei a porta toda aberta e fui às compras.Tenho uma sorte do caraças, porque há tempos fiz uma pior, no Strada.

O carro dela é muito perigoso. Se trancarmos as portas com o comando e a seguir formos à bagageira e pousarmos a chave, corremos o risco de ficarmos apeados, com as portas todas trancadas e a chave lá dentro. Já aconteceu à filha, no outro carro que era da mesma marca, mas mais antigo e tive que ir de Odivelas a Carcavelos levar-lhe a chave de reserva. Por isso eu abro a bagageira e só tiro a chave da fechadura quando volto a fechar a bagageira.
Naquele dia vinha com dois sacos de compras e antes de chegar ao carro, comecei a procurar a chave nos bolsos e nada. Fui andando e quando cheguei ao carro, lá estava ela, metida na fechadura, onde ficou à minha espera, enquanto fiz as compras. eheh

Acham que ainda há esperança para mim?

Estranha anatomia

Já tentei dois medicamentos diferentes para a falta de memória e o resultado foi idêntico. Continuei a esquecer-me de tudo e ambos os medicamentos me deram cólicas nos intestinos.
É preciso mais alguma coisa para comprovar que nasci com o intestino grosso ligado ao cérebro?

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

A hipocrisia levada ao extremo

A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria.

É uma grande verdade, ou não tivesse esta frase sido retirada do perfil de Facebook da gaja mais burra e arrogante que alguma vez conheci.

Ainda me mato...


Outro dia ia caindo do carro abaixo.
Saí do estacionamento e a 100 metros entrei numa rotunda. Quando guinei para a direita para sair da rotunda, senti o cotovelo a "abalar" e comecei a ficar pendurado com uma mão no volante e outra na porta.
Tinha arrancado sem fechar a porta.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Mudei outra vez

Há já algum tempo que a minha vida se assemelha àquele livro chato (O Despertar Dos Mágicos) que comecei a ler na década de 70 e que nunca consegui acabar. O livro tem um capítulo que é uma espécie de teoria da relatividade para totós e quando chegava àquela parte que trata do "espaço-tempo", ou adormecia, ou ficava com insónias. Demorei muitos anos a tentar, até que um dia desisti e arrumei o cabrão do livro, sem conseguir virar aquela página.
Já tentei fazer o mesmo com esta parte da vida que me há de fazer dar voltas no túmulo, mas não consigo. Todas as noites volto àquela página por virar, mas acabo vencido pelo sono ou pela insónia, sem respostas que me permitam virar a página e seguir em frente com a vida. E parece tudo tão simples, pois a pergunta que faço, desde que abri o livro nesta página, é sempre a mesma:
- Porquê?
Um porquê que, com o tempo, se transformou numa pergunta de retórica, pois estou ciente que quem tem a resposta às minhas dúvidas, jamais terá a humildade de descer do pedestal construído com os tijolos do preconceito e o cimento da intolerância e assim, a minha página vai continuar por virar, como a página daquele livro.

Eis o motivo do novo nome do blog. Motivo pouco esclarecedor, mas permitam-me e compreendam um certo direito de reserva que não gostaria de ultrapassar.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Assim (não)vale a pena

Recebi a primeira fatura da EDP após a tão anunciada redução do IVA de 23% para 6%, para potências contratadas que não ultrapassem os 3,45 kVA. O que o Costa se esqueceu foi de informar que a redução é só na taxa de potência. Ou seja, numa fatura de quase 100€, reduziram-me o IVA apenas na taxa de potência (9,11€).
Dantes pagaria (9,11x23%)=2,10€. Agora vou pagar (9,11x6%)=0,55€. Ou seja: uma poupança de 1,55€ numa fatura de dois meses. 💩💩💩
Nem sei que raio vou fazer com tanto dinheiro. Pensei abrir uma conta bancária, mas como ia pagar 3,64€ de taxa de manutenção, se calhar vou antes comprar um porco mealheiro. Só que depois de comprar o porco, fico sem dinheiro para lá meter...

Oh Costa, acho que vou pensar bem se, no dia 7 de outubro, vale a pena levantar o cu da cama para ir votar... Por 1,55€, acho que é melhor ficar a dormir até ao meio dia e depois de almoço fico a espojar-me no sofá. 🤣

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Sinais dos tempos (modas)...

Tenho assistido com alguma atenção (pouca, confesso) ao desenrolar da telenovela aeroporto do(no) Montijo, que hoje teve mais um episódio protagonizado pelo palhaço da companhia (Rui Rio).
Não me interessa muito desenvolver o assunto, mas não posso deixar de reparar que alguns dos "ambientaleiros" que, outrora, eram contra Alcochete, por causa da passarada do Estuário do Tejo, agora já acham que a melhor solução é Alcochete, porque no Montijo há mais passarada.
Bom, falando de passarada, eu gostava que estes melros apresentassem um projeto de aeroporto para Lisboa (ou para qualquer das outras cidades com aeroportos internacionais (Porto e Faro), onde não haja o fatal encontro com os "passarinhos". Basta que aviões e pássaros partilhem o mesmo espaço (aéreo), para que os encontros sejam mais que previsíveis. Depois temos esta mania milenar dos seres humanos fazerem o desenvolvimento civilizacional junto às grandes vias de comunicação (os rios e o mar). Por isso, nos dias de hoje, os grandes centros urbanos entram facilmente em choque com os habitantes das chamadas zonas húmidas (e não estou a falar de chatos, porque não estou a falar de sexo). É natural que os aeroportos se situem perto das cidades costeiras. Ou alguém pensa fazer o aeroporto de Lisboa no Alentejo? E, mesmo aí, os "ambientaleiros" iam descobrir inúmeras aves de arribação.
Com isto não estou a manifestar a minha concordância ou discordância com a futura localização do aeroporto. Eu ando pouco de avião e estou-me a cagar que o aeroporto seja no Montijo ou em Beja. O que me leva a meditar sobre o problema, é o facto dos defensores da passarada também andarem de avião. Não estou a imaginar aquele careca que saiu da Quercus para fundar a Zero, a ir de férias para uma ilha paradisíaca, de bicicleta.
A propósito de bicicletas, também acho muita piada aos argumentos dos mesmo "ambientaleiros" e seus derivados, quando reclamam mais incentivos ao uso das ditas cujas e depois vão de carro para o emprego, ficando o uso da bicicleta limitado aos empecilhos que nos fins de semana circulam em manada, sem respeito por eles próprios nem por quem paga imposto de circulação e seguro.
E o PAN ainda não percebeu que nós, os humanos, somos omnívoros (comemos tudo o que vem na rede) e quer comida vegan e vegetariana nos organismos do Estado.
Oh senhores, se querem comer erva, mudem-se para a lezíria.
Fui!

P.S. um dia destes, se me apetecer, darei uma explicação sobre o novo nome do blog. Se não me apetecer, não dou explicação nenhuma. ;)

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Rio continua em seca extrema

Sobre a reposição dos nove anos aos professores, Rui Rio é daqueles políticos que não se contentam em fazer o pino. Ele está mais vocacionado para o contorcionismo. Torce, distorce e contorce, de tal maneira que, por este andar, antes das eleições vai conseguir fazer um flato a ele próprio. eheheh

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Não matem a rádio

Estão a dar cabo da M80.
Primeiro começaram a passar brasileiros.
A seguir veio o Hip-Hop.
Agora é a Alexandra Carvalho, a gaja que perdeu 15 quilos em 5 minutos (perdeu a mala eheheh), mas, apesar de ter ganho autoestima, continua feia, gorda e a chatear 5 vezes cada intervalo.
Se a minha vida tem uma música, não vou mais à M80.
Saco da internet, gravo numa pen e ouço quando me apetece, sem Alexandras Carvalho, sem rapers brancos e sem baladas com smell a picanha.