Somos grandes, enormes, capazes de fazer parte dos maiores feitos civilizacionais. Mas a seguir apoucamo-nos com uma atitude e um histerismo pacóvio que me faz sentir vergonha alheia.
A seleção ou "o clube do nosso coração" (salvo seja que eu não tenho doenças dessas) ganha um "caneco" e vai tudo a correr para o Marquês ou para os Aliados (sim, em matéria de grunhice, não há clubismos, nem centralismos nem regionalismos: somos "tugas" de norte a sul).
Dizem que somos um povo alegre, mas depois há o fado, o futebol e esta incapacidade de sermos felizes por conta própria, que desmente todas as teorias simplistas acerca da felicidade.
Caramba, é verdade que o "Me Too" já não nos permite ser felizes a dar porrada na mulher quando o Benfica perde, mas também não é preciso exagerar no momento da vitória.
Acho muito bem que existam estas manifestações de festa. E que pena tive de não ir aos Aliados hoje. Porque a energia é indescritível e contagiante. Se isso significa ser parola, então que seja. Não me importo nada :D
ResponderEliminarSe também acho que, muitas vezes, a importância dada ao futebol é exagerada? Sim. Mas também acho bem que hajam estas manifestações de festa. A vida é saber aproveitar todas as oportunidades, por mais pequenas que sejam, para sermos felizes :). E todos nós devemos ser parolos de vez em quando xD.
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
De vez em quando a a parolice fica-nos bem :)
ResponderEliminarPor mais que soe a cliché, nem todos os dias são bons, mas a tempestade também passa. E as nuvens negras acabam por desamparar o nosso céu. Apesar do teu péssimo gosto clubístico, estou deste lado a enviar muita energia positiva :) vamos lá mandar para longe a aura menos boa da tua última publicação!
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