quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Justiça "justa"

Hoje em dia toda a gente diz mal da justiça, sobretudo com as penas irrisórias aplicadas a crimes de sangue. Acabei de ler uma notícia onde um assassino que tirou a vida a um homem, apanhou 14 anos de prisão.
Ora, tomando como exemplo o que é vulgar acontecer, o criminoso, depois de cumprir dois terços da pena, é posto em liberdade (14/3x2=9.333). No fim, a pena por ter tirado a vida a uma pessoa, fica reduzida a pouco mais de 9 anos.
Na minha opinião, as penas deviam ser calculadas como as reformas. Se atualmente a idade da reforma aumenta todos os anos de acordo com o aumento da esperança média de vida, porque é que não se utiliza o mesmo expediente para calculo das penas?
Tomemos como exemplo o assassinato de um homem de 35 anos. Supondo que esperança média de vida ronda os 80 anos, a pena seria igual à diferença (80-35=45). 45 anos de prisão.
Se a vítima tivesse ultrapassado a esperança média de vida e tivesse, por exemplo, 90 anos, é que era chato, pois com este método de cálculo (80-90= -10) a família do morto ainda tinha que indemnizar o assassino com o pagamento do equivalente a 10 anos da pensão de reforma do velhote.

2 comentários:

  1. Aplicava-se um tempo limite. Assim, ultrapassando a esperança média de vida, mantinha-se uma pena de 45 anos

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  2. Pois, o mal está aí, nunca lá ficam os anos a que são condenados, tristeza :(

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