quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Justiça "justa"

Hoje em dia toda a gente diz mal da justiça, sobretudo com as penas irrisórias aplicadas a crimes de sangue. Acabei de ler uma notícia onde um assassino que tirou a vida a um homem, apanhou 14 anos de prisão.
Ora, tomando como exemplo o que é vulgar acontecer, o criminoso, depois de cumprir dois terços da pena, é posto em liberdade (14/3x2=9.333). No fim, a pena por ter tirado a vida a uma pessoa, fica reduzida a pouco mais de 9 anos.
Na minha opinião, as penas deviam ser calculadas como as reformas. Se atualmente a idade da reforma aumenta todos os anos de acordo com o aumento da esperança média de vida, porque é que não se utiliza o mesmo expediente para calculo das penas?
Tomemos como exemplo o assassinato de um homem de 35 anos. Supondo que esperança média de vida ronda os 80 anos, a pena seria igual à diferença (80-35=45). 45 anos de prisão.
Se a vítima tivesse ultrapassado a esperança média de vida e tivesse, por exemplo, 90 anos, é que era chato, pois com este método de cálculo (80-90= -10) a família do morto ainda tinha que indemnizar o assassino com o pagamento do equivalente a 10 anos da pensão de reforma do velhote.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Piri-piri no cu dos outros, é refresco

Pilhas e baterias... representam um grave problema ambiental...
A modernização das pilhas agravou ainda mais o problema, elas ficaram mais compactas, ou seja, estão ainda menores, mais potentes e ao mesmo tempo mais contaminantes. Exemplos: botão de mercúrio, pilhas de níquel-cádmio, pequenas baterias de chumbo (SLA).
Entre os componentes dos diversos tipos de pilhas e baterias, estão ...o mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é cancerígeno e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos, podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.

E, de repente, toda a gente se virou para o lítio, muitos sem saberem, exatamente, do que é que estão a falar. Uns porque são "maria-vai-com-as-outras", outros porque vivem agarrados ao telemóvel, mas acham que só o lítio extraído "à sua porta", é que faz mal à saúde. O outro, oriundo de países subdesenvolvidos, não faz mal nenhum e se fizer, que se lixe. Afinal de contas, aquelas pessoas estão condenadas e se não morrerem envenenadas com o lítio dos nosso telemóveis, morrem à fome.

Piri-piri no cu dos outros, é refresco.

Eu defendo a teoria de que se queremos mudar o mundo, temos de começar por nós. Temos de dar o exemplo. Por isso, se um dia me der uma "panca" e aderir a um desses movimentos de pacóvios contra o lítio, a primeira medida que tomo, é deixar de usar telemóvel.
Enquanto me mantiver lúcido e racional, vou continuar a dar-lhe um uso moderado, com a convicção de que também tenho de contribuir um pouco para estragar o Planeta, senão esta merda nunca mais acaba.