quarta-feira, 29 de abril de 2020

Bichas...


Desde que entrámos no estado de emergência, é um inferno para fazer compras e bichas como as da imagem, são o pão nosso de cada dia. No entanto dentro do mau, ainda há quem consiga ser pior e, sem dúvida alguma, as piores bichas são as do Leroy Merlin e as da Max Mat, porque limpam o cu a papel de saco de cimento e ficam umas bichas intragáveis. 🤣🤣🤣

terça-feira, 28 de abril de 2020

Porra, estou meio morto

Já tinha saudades dos meus biscates, mas ontem e hoje abusei.
Desde que começou o confinamento, fiquei sem a loja do chinês e nunca mais fui ao Leroy Merlin. O chinês fechou por tempo indeterminado; o Leroy acho que está aberto mas deve ter filas enormes e eu nunca tive paciência para filas e agora ainda menos. É certo que a ausência de biscates na minha vida, tem mais a ver com a disposição, ou a falta dela, do que com a compra de materiais. Há sempre cá por casa umas sobras e umas coisas para fazer/melhorar. Mas este vírus tem me tirado a pica até para pegar na "ferramenta". Passo as noites a olhar para o teto, porque passei o dia a dormir e até me custa mexer os olhos.
Mas de há dois ou três dias para cá, tenho andado mais animado. Na semana passada já atravessei duas vezes as trincheiras, para ir às compras e esta semana, ainda hoje é terça-feira e já fui às compras dois dias seguidos. Vou com precaução, mas acho que me estou a esticar... eheh
Enfim, decidi meter mãos à obra e já começo a apresentar trabalho feito.
Primeiro foi porque a semana passada faltou a água e fartei-me de procurar um jerrican com torneira, que nas férias costumava levar no carro, para lavar as mãos. Perdi-lhe o rasto. Acho que no inverno levei-o uma vez para lavar os vidros do carro e devo-me ter esquecido dele no estacionamento. Mas tinha este, dos tempos em que nós éramos pobres e quando íamos dar as nossas voltas, levávamos um farnel e água para lavar as mãos. Agora estamos ricos, temos mais de "500 contos" no cartão refeição dela, mas os restaurantes estão fechados.
Ora, como disse ao princípio, eu agora passo as noites sem dormir, a olhar para o teto e a pensar e uma noite destas lembrei-me que tenho uma caixa de ferramenta de "canalizador" e tinha de haver por lá alguma torneira de esfera. E no dia seguinte adaptei a dita cuja ao jerrican que tem mais de 20 anos e agora ando a pedir aos santinhos que volte a rebentar a conduta para experimentar o meu biscate.
O outro biscate, que me levou quase dois dias de trabalho, foi adaptar este tabuleiro a um mini forno que comprei, para substituir um de marca branca que, ao fim de seis meses de uso, começou a ganhar ferrugem. Era um pouco maior, mas não prestava para nada e na semana passada encomendei um que me entregaram ontem, mas o tabuleiro não cabia lá.
Isto pode parecer fácil, mas vejam na imagem que o tabuleiro tinha abas a toda a volta e o que eu fiz, para caber no forno novo, foi cortar as abas nos topos. Experimentem cortar chapa de inox com uma serra tico-tico e depois fazer os acabamentos à mão, de serrote, lima e lixa e vão perceber que se eu tivesse uma gaja que me desse valor, já me tinha metido num pedestal, com uma coroa de louros pendurada nos cornos.



Está um bocado torto. eheheh


domingo, 26 de abril de 2020

Metam o Ferro num lar

Assim como o cão é o melhor amigo do homem, Ferro Rodrigues é o melhor amigo do Ventura.
99% do protagonismo do fascista do CHEGA, é-lhe dado pelo "boca de xarroco" do PS. Às vezes dá a sensação de que andam ambos à procura de uma oportunidade para aparecerem, nem que seja pelos piores motivos.
Os políticos, como qualquer ser humano, estão sujeitos à inevitável degradação mental que leva à senilidade. Declarações como as de Mário Soares, à porta da cadeia de Évora, ou de Ramalho Eanes acerca dos velhos darem os ventiladores aos "homens casados, com filhos", são a prova de que, a partir de uma certa idade, os políticos só deviam sair à rua com trela e açaime.


Queremos um 1º de Maio só para "Idiotas Úteis"

Uma das fraquezas das democracias, é permitirem, não só, a existência de organizações políticas totalitárias, como permitirem aos fascistas emitirem a sua opinião na casa da democracia. Não consigo imaginar o CHEGA um dia tomar o poder e permitir a existência de partidos políticos, quanto mais que os democratas gozem de liberdade de expressão.
Ora, o que se está a passar por essa Europa fora, é o ressuscitar do fascismo e do nazismo, organizados em partidos que se intitulam, eufemisticamente, de direita.
Eu de política percebo pouco e só conheço, resumidamente, as causas do aparecimento da direita e da esquerda política, durante a revolução francesa, pelo que aprendi nas aulas de história e pouco mais. Mas acho saber o suficiente para perceber que existem ideias democráticas de direita, ideias democráticas de esquerda e ideias antidemocráticas, digam-se elas de direita ou de esquerda, pois para mim não existem ditaduras de direita nem de esquerda. Foram tão perniciosas as ditaduras instituídas na Alemanha, pelo Hitler e na Itália, por Mussolini, como as ditaduras inspiradas na URSS, algumas das quais ainda perduram e são muito bem vistas por alguma "esquerda" portuguesa.
A direita e a esquerda confrontam-se democraticamente. Os ditadores não admitem ser confrontados, a não ser na fase larvar em que se encontram neste momento, aproveitando o jogo democrático para irem invadindo o terreno, quais ervas daninhas e, através do populismo, falarem ao ouvido dos “idiotas úteis”.  Idiotas porque não passam de idiotas aqueles que se sentem representados nos discursos populistas e úteis porque são a força vital usada pelos ditadores na propagação das suas ideias, precisamente por serem idiotas e facilmente descartáveis após a tomada do poder. Nada mais útil à propagação de uma mentira, do que um bando de idiotas.
Não me preocupam as pessoas que pensam de um modo diferente, relativamente a um mesmo assunto. Preocupam-me as pessoas que, sendo incapazes de ter uma ideia própria, difundem qualquer ideia populista, porque a arte dos populistas é agradar aos idiotas.

Durante os últimos dias deixei aqui e no Facebook o mesmo "som" do programa do Bruno Nogueira. Não que seja um fã incondicional de Bruno Nogueira, mas porque, sabendo que é bastante apreciado por pessoas com gosto mais requintado do que o meu, certamente iria atrair gente de diversos quadrantes, o que me permitiria tirar conclusões mais fiáveis sobre este assunto. Gente que, perante uma rábula do Bruno Nogueira, facilmente manifestaria opiniões opostas às que já tinham manifestado sobre um texto escrito por mim.
Confesso que aqui no blog não obtive os resultados pretendidos (talvez porque depois de muitos anos a deixar o blog às moscas, foi feita a seleção natural e só ficaram por aqui as pessoas razoáveis). No entanto, foi no confronto pessoal/familiar, através de partilhas no Messenger e no WhatsApp que obtive mais efeitos do que alguma vez imaginaria.
É espantosa a quantidade de pessoas que julgamos conhecer razoavelmente bem, que manifestam veementemente um passado antifascista (apesar de ser eu que tenho a fama de irascível), mudem de opinião com tanta facilidade.
Sim, se esta polémica não tivesse servido para mais nada, serviu para perceber que também tenho alguns "idiotas úteis" entre familiares e amigos. Idiotas que num dia colocam o Ventura num pedestal de sabedoria e as comemorações do 25 de Abril eram uma afronta ao espírito de sacrifício daquelas famílias que não puderam ir apanhar sol nas praias do cagalhão, ou que, na Páscoa, tiveram que dar meia volta quando já iam de malas aviadas, contaminar os velhotes de que só se lembram duas vezes por ano (no Natal e na Páscoa). Idiotas que no dia seguinte acham o Bruno Nogueira um génio que, num programa radiofónico de escassos minutos, tinha conseguido desmontar a estratégia dos fascistas e hoje acordaram a gritar “25 de Abril, SEMPRE!”.
É nestas alturas que me fazia falta um balde azul cheio de caca e um pano, para esfregar nas trombas desta gente, com quem “Deus, Nosso Senhor” desperdiçou tempo e matéria-prima a meter-lhes uma cabeça em cima dos ombros, quando um tijolo sem buracos (tijolo burro) servia perfeitamente.

Agora fico à espera para ver, da janela do meu T2 no 2º andar de um bairro suburbano, as controversas comparações entre um par de tarjas colocadas nas janelas das Centrais Sindicais a comemorar o 1º de Maio e a proibição de aglomerados nas tradicionais festas dos santos populares.
Pequeninos, mas não tanto...

sábado, 25 de abril de 2020

Estou-me a c@g@r

Fez um ano que ninguém me podia aturar. "Alembram-se" de me ver aqui a deitar fumo pelos ouvidos, porque a médica no hospital tinha encontrado um "pintelho" na TAC e mandou-me fazer um exame e depois meteu baixa (só vim a saber em agosto) e deu-me um "banho de gaveta" de três meses? Pois na altura fiquei a andar pelos cantos da casa, como já não andava desde os tempos em que fazia contas aos meses que o Doutor Google me dava de vida (entre 2005 e 2008). Passei o verão a ruminar e nem as férias me arrancaram àquele sentimento de morto-vivo que terminou em fins de agosto, quando me disseram o resultado do exame.

Este ano estou numa situação igual à de muitos portugueses. Tinha consulta, RX e análises para meados de maio, no Pulido Valente, mas ouço dizer que as consultas vão ser remarcadas e do hospital não me disseram nada.
Um dia antes do estado de emergência, fui ao médico para pedir os medicamentos habituais. Medicamentos que aviei já pelo postigo da farmácia.
Atualmente estou a meio de acabar os medicamentos e estou sem médico (vou ao médico pela ADSE e há cinco anos que deixei a médica de família à porta do consultório, a falar para o boneco). Liguei para a clínica e só estão a fazer enfermagem.
Liguei para a farmácia e vendem-me os medicamentos pela receita antiga, mas tenho que os pagar por inteiro e depois pedir a receita ao médico. Qual médico? O meu, da ADSE, não está a dar consultas. A médica de família deve-me ter um pó que se lá apareço receita-me arsénico.
Mas o que eu queria, mesmo, era que acabasse a porra da pandemia.
Quero ir passear. Temos quase "500 contos" no cartão refeição da Maria e os restaurantes estão fechados.
Tenho o depósito cheio de gasolina, mas o carro só vai às compras uma vez por semana.
Preciso de comprar "cenas" para fazer biscates, mas o Leroy Merlin, se estiver aberto, deve ter filas de trolhas à porta.
É verdade que, quando não chove, posso ir passear, porque moro no campo. Ontem andei mais de 6 Km e hoje já andámos mais de 3 Km, mas não é a mesma coisa.
Acham que estou preocupado com uma consulta de rotina na oncologia?
Acham que me ralo se tiver que pagar os medicamentos por inteiro?
O que me está a moer o juízo é ver o tempo a passar e, nem o pai morre, nem a gente almoça.
Catano, isto é ver o resto da vida a escoar-se por entre os dedos, como areia fina. Eu já não tenho tempo para desperdiçar com merdas. Tinha planeado ir uns dias para fora, no início de junho e tenho casa emprestada para passar o tempo que quiser, no Algarve. Já se passaram dois aniversários e mais o meu e não fomos fazer as tradicionais almoçaradas em família. Daqui a nada estão aí as vagas de calor e voltamos a não poder sair à rua sem apanhar uma insolação e o cabrão do vírus não se vai embora.
Quero lá saber de consultas e medicamentos. Eu quero é ir "pastar a vaca".

quinta-feira, 23 de abril de 2020

"ldiotas Úteis"

Como bons "Idiotas Úteis", este ano vamos ficar aqui, na companhia do Bruno Nogueira, a comemorar "A Ressurreição de Salazar", no mínimo até começarem as comparações idiotas do 1° de Maio com os Santos Populares.
Até lá, quem estiver interessado pode acompanhar as minhas fotos no Instagram

 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Só duas perguntas, "faxavor"


No próximo dia 25 de Abril vão estar, na Assembleia da República, 78 deputados e cerca de duas dezenas de convidados e jornalistas. Um pouco mais de 100 pessoas, num espaço onde, habitualmente, coexistem 234 deputados e respetivos assessores (uns de calças, outros de saia), dezenas de funcionários da Assembleia (não imagino quantos), agentes de segurança, um rebanho de público nas  galerias, a assistir à tourada, jornalistas e toda uma panóplia de técnicos e pessoal das mais diversas profissões. Calculando por baixo, não serão menos de 400 pessoas as que, habitualmente, trabalham ou coçam os tomates nos corredores de São Bento.
No dia 25 de Abril vão lá estar 100 pessoas, algumas das quais, se morressem, nem fariam uma falta por aí além, e já circula uma campanha sem precedentes e uma petição contra as comemorações do dia da liberdade. Campanha que começa por fazer comparações absurdas com outros eventos, unânime e responsavelmente abolidos ou adiados pela igreja católica, mesmo antes de ter sido decretado o estado de emergência.
Muito gostam os portugueses de tomar para si as dores alheias...

As duas perguntas que gostaria de vos colocar, é se alguém me sabe dizer quantos funcionários das grandes cadeias de distribuição colocam, todos os dias, a vida em risco, por 600 €uros mensais, para que não falte nas prateleiras dos supermercados a minha e a vossa comida e o meu e o vosso papel higiénico?
E, já agora, gostaria de saber se também estão preocupados com esses, ou se só vos inspiram cuidados os 100 deputados e convidados que vão estar, voluntariamente, na Assembleia da República a comemorar o dia de que todos os portugueses democratas se devem orgulhar?
Até porque, se é pelo perigo de contágio, é com eles que muitos de nós estão em contacto, e não com os deputados.
Obrigado.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Puta que pariu

A única vez, em 46 anos de democracia, que os líderes dos principais partidos assumem, com alguma dignidade, uma postura patriótica em relação a um problema grave que afeta o país e o mundo, há um setor da sociedade que continua a discutir a pandemia do mesmo modo que estavam habituados a discutir o penalti mal assinalado, ou o fora de jogo por três centímetros.
É pena que o patriotismo pacóvio de alguns portugueses se esgote no cachecol enrolado ao pescoço ou na bandeira portuguesa colocada nas janelas quando a seleção de futebol ganha um jogo ao mija na escada da Europa. Quando a Nação precisa do apoio de todos nós, eles continuam a discutir "pintelhos" e a fazerem a contabilidade de vão de escada ao número de mortos da sua freguesia, incitados pelos discursos incendiários dos autarcas medíocres que gerem as autarquias como os merceeiros do tempo dos nossos avós. Uns incapazes que, ao longo de décadas, têm colocado as autarquias no topo dos locais mais corruptos, mas que passam a vida em bicos de pés, como se tivessem a solução para um problema tão complexo para o qual nem as economias mais fortes do Planeta conseguem encontrar uma saída limpa e sem mortes a lamentar.
Puta que pariu.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Coisas que me fazem perder tempo no Facebook e aqui

Para que conste e ninguém ficar com a ideia de que estou mortinho para ir "bater sola" na Alameda, informo que nunca fui a nenhuma comemoração de nenhum dos eventos em que o pessoal gosta de andar em rebanho. Fui uma vez (nos anos 80) a um 1º de Maio e em 2011 fui à manif da geração à rasca, porque a minha filha é professora e andava a recibos verdes, mas confesso que fiquei vacinado.
Não fui talhado para andar em carneirada. Devo ser o único português que nunca pôs os pés, nem pensa pôr, na Festa do Avante. Nem vou à festa do caracol, em Loures. Como só gosto de caracóis mal lavados, prefiro fazê-los em casa e beber até cair de cu, sem ter que andar a levar com as bebedeiras dos outros.
Posto isto, quero que saibam que só vim aqui, mesmo, para deixar uma dica "importantérrima". 




domingo, 19 de abril de 2020

″País preparou-se para o pior cenário″. Portugal volta a ser notícia lá fora - JN

″País preparou-se para o pior cenário″. Portugal volta a ser notícia lá fora - JN: A luta de Portugal contra a Covid-19 continua a ser notícia lá fora. Desta vez, o jornal britânico "The Guardian" faz título com palavras do secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales. "Ação rápida controlou a crise de coronavírus em Portugal", lê-se num artigo publicado este domingo.

domingo, 5 de abril de 2020

Os chineses sempre a faturar

Agora vendem máscaras, ventiladores e todo o tipo de material médico, algum com a chancela habitual dos produtos Made in PRC (People's Republic of China), que vão direitinhos para o caixote do lixo, sem passarem pela casa de partida.

No final da pandemia (se ainda sobrar alguém), vão faturar em forte nos smartphones.
Nunca o pessoal, mesmo os "agarrados" que já costumavam atravessar a rua a enviar e a ler mensagens, deu tanto uso ao telemóvel. Eu que o diga, que não era fã mas que agora passo os dias espojado no sofá agarrado ao smartphone.
Quem também vai lucrar comigo é o oculista, pois os meus olhos já começam a acusar tanto tempo de leitura e escrita num ecrã tão pequeno. Não estou muito preocupado, porque se o vírus me apanhar, não vou precisar dos olhos para nada. eh eh eh

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Juntamo-nos, ou separamo-nos?

A minha reação quando, na conferência de imprensa conjunta PSP/GNR, depois dos apelos para que as pessoas mantenham as distâncias de segurança e evitem ajuntamentos, o comandante da PSP termina com esta frase infeliz: 
... e não se esqueçam, "TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES". 😕


P.S. relativamente ao post anterior, quero agradecer a todas as pessoas que, caso morassem perto, se disponibilizavam para me fazer as compras. Isto, depois de ouvir Ramalho Eanes a apelar a que os mais velhos cedessem o ventilador "a um homem com mulher e filhos", deixa-me um pouco mais tranquilo.
Sei que dificilmente o senhor "general fanfanha" vai passar por este meu humilde tasco, ainda assim, gostaria de lhe dizer que qualquer vida é importante e se o senhor quer dar mostras do seu altruísmo bacoco, tem outras opções, como doar a sua reforma de general para fins humanitários. E dentro deste espírito solidário, gostaria também de lembrar-lhe que esses milhares de homens com mulher e filhos, de que vossa excelência fala, têm de trabalhar muitos meses para ganharem o que "os altruístas das reformas milionárias" ganham apenas num mês.
Se não fossem essas diferenças abissais de rendimentos, talvez existissem mais condições nos hospitais e não fosse necessário os mais velhos sacrificarem o pouco que lhes resta de vida, para salvar a vida dos tais homens com mulher e filhos de que as pessoas importantes parecem só se lembrar agora.
Eu trabalhei desde os onze anos. Acho que ganhei o direito ao meu ventilador. Ou não?