quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Say it ain't so, Joe

Esta música baseia-se numa história passada nos anos 20 do século passado, com um jogador de basebol ("Shoeless" Joe Jackson), estrela da equipa, que foi acusado, juntamente com mais 8 colegas, de terem entrado num esquema para perderem uma final importante. Segundo consegui apurar, o famoso jogador confessou ter entrado no esquema mas não entendeu bem o que tinha que fazer e jogou normalmente. No entanto acabou por ser punido já que confessou ter recebido dinheiro (Otário lol).
Reza a história que nos jogos seguintes, os fãs, incrédulos, apareciam no estádio com uma faixa com a seguinte inscrição: "Say it ain't so, Joe" (Diz que não é assim, Joe).
Em 1975, inspirado no "Caso Watergate"  Murray Head fez e gravou esta música, aqui interpretada por Roger Daltrey, com a colaboração da maioria dos elementos da banda The Who (só falta Pete Townshend, que devia estar a recuperar do murro que o Roger Daltrey lhe deu, na eterna disputa pela liderança da banda lol).
"Prontes" e eu achei que a mesma se ajusta ao nosso "Joe" e fiz este vídeo com imagens retiradas da net.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Recado aos ignorantes que falam só "porque ouviram dizer"


“O Governo continua a gerir a ADSE como se fosse a sua quinta”
Notícia completa no "Público"

De 2014 em diante, a ADSE passou a ser financiada pelos funcionários e pelos aposentados do Estado. Essa mudança foi percebida pela opinião pública ou a ADSE continua a ser vista como um departamento do Estado?

Na opinião pública há a ideia de que o Estado decide se orienta despesas para a ADSE ou para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), quando isso já foi ultrapassado. Desde o primeiro semestre de 2014, o Estado não mete praticamente dinheiro no sistema. Em 2017, por exemplo, a ADSE teve uma receita global da ordem dos 600 e tal milhões de euros e o Estado financiou dois milhões de euros respeitantes a juntas médicas. A mensagem que deve ser interiorizada é que a ADSE vive dos beneficiários e para os beneficiários; e é um sistema solidário, em que o pagamento é em função não do custo provável, mas dos rendimentos dos beneficiários.


Portanto, meus caros ignorantes, a ADSE não vive do dinheiro do Estado, muito menos dos descontos dos trabalhadores do regime geral. A ADSE é paga pelos utentes que, mesmo depois de reformados, continuamos a descontar 3,5% da nossa reforma para pagar as NOSSAS despesas. Aliás, segundo o que se diz por aí, é o Estado que tem dívidas à ADSE. É o Estado que está sempre a "meter a mão no pote", para tapar buracos no orçamento.
Até posso aceitar que os utentes do regime geral se achem discriminados, por não terem acesso aos mesmos cuidados de saúde. Mas isso é um problema que não se resolve pedindo, por pura ignorância e inveja, que se acabe com a ADSE. O que está mal é o SNS, não é a ADSE. Devemos é exigir que o dinheiro dos descontos dos trabalhadores seja utilizado na saúde, em vez de ser desbaratado pelo Ministério das Finanças a "salvar" bancos falidos, porque só assim podemos ter TODOS o mesmo tratamento.
Quem exige a extinção da ADSE com base no pressuposto de que a mesma é um fardo para o Estado, está a passar um atestado de ignorância a si próprio.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Já há muitos...

Imagem e notícia no DN

Mas onde é que isto é inovação?
Licenciaturas à distância já existem há muito tempo. Algumas, como as do Sócrates, do Relvas e daquele caramelo que era quase dono da Proteção Civil, foram tiradas sem nunca lá porem os pés.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

A culpa deve ser dos CTT

Ultimamente não tenho andado muito bem. Aliás, desde que tive uma otite, em agosto, que não ando bem. Eu digo que foi da cortisona, mas também deve ter sido de andar uma semana a comer que nem um alarve, que nunca mais consegui controlar a diabetes. Ainda ontem, acordei com 194 e a meio da manhã tinha 80. Nunca sei quando devo cortar ou "meter" açúcar. A coluna também me anda a "moer os ossos" e há noites em que para me virar na cama, tenho que me sentar, não vá o tronco dar meia volta e o resto ficar virado para o mesmo lado. Tenho dores insuportáveis e o que me vale são as caminhadas. A andar esqueço tudo. Esqueço as dores, esqueço a diabetes e até consigo esquecer que a vida está a ficar curta para fazer tudo o que ainda não fiz. O pior é que os joelhos começaram a reclamar. Sobretudo o esquerdo, que foi operado quando tinha 25 anos. Agora, o desgaste da cartilagem por falta do menisco, dá-me um aviso sério de que esta cena das caminhadas, um dia destes vai acabar. E no dia em que eu parar, morro.
A seguir ao almoço (um prato de sopa, meio cacete integral do LIDL e uma maçã) fui dar a segunda volta e quando cheguei a casa, estava a tirar do saco duas compras que tinha feito e deu-me uma tontura que quase ia caindo. Pensei logo: pronto desta é que me vou espalhar ao comprido e morro aqui sozinho. Fiquei um pouco a avaliar a situação, mas sentia tudo no lugar. Peguei na máquina e medi a tensão: 121/71. é a tensão de um puto de 20 anos. Medi a glicémia: 101 (o normal é entre 100 e 110). Só havia uma conclusão a tirar: Como os CTT andam sempre a trocar a correspondência, vai-se a ver já morri  e o carteiro extraviou o aviso.

Última hora: Morreu Arnaldo Matos, grande educador da classe operária e fundador do PCTP/MRPP, o primeiro partido em que votei, antes de, tal como ele, ter deixado de acreditar na política e nos políticos.
Que fiques por lá muito tempo sem mim. xD

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O Anjinho do Banco de Portugal



Caixa Geral de Depósitos? Empréstimos?
A única coisa que assinei na Caixa, foram os recibos do meu ordenado... 😇

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Malta, não vou mudar para lado nenhum

Ontem lembrei-me de escrever sobre o assunto, porque não tinha mais que fazer e estive a pôr ordem numa conta do Facebook para onde me mudei, de armas e bagagem.
Estejam descansadas que não me vou embora. Até nisto a PDI está a interferir. Com a idade estou a perder aquela capacidade de fuga que me tornou conhecido na net, nem sempre com a compreensão de uma parte das minhas ilustres seguidoras. As tais que sabiam adivinhar a cor das minhas cuecas, mas nunca perceberam que alguém que expõe a vida privada, como eu expunha, não podia andar pela net a "comer criancinhas" com mais buço que "pintelho", como diz aquela música da banda "Grupo de Baile".



"Prontes", vou dar de frosques, que já me está a fugir o pé para o chinelo... 😇

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

São só bichos carpinteiros.

Ao longo destes doze ou treze anos de blogger, muita gente percebeu que não sou gajo de ficar muito tempo no "mesmo lugar" nem com o mesmo nome ou o mesmo blog. Houve sempre quem me entendesse e quem, "nem por isso". Pessoas houve que, mesmo julgando ter o poder de adivinhar a cor das minhas cuecas em cada dia da semana, achavam que se eu mudava de blog e de identidade, é porque tinha alguma coisa a esconder, o que não corresponde, de todo, à realidade.
Não, não tenho nada a esconder e não mudo assim tantas vezes, sobretudo nas coisas fundamentais da vida. Há mais de 40 anos que não mudo de mulher. Se calhar porque nunca precisei de procurar fora o que tinha em casa, nunca fui atrás da primeira burra que me apareceu com um lenço na cabeça, ou a mostrar cu de escola de samba no Facebook. Por isso as minhas mudanças de blog e de identidade, nunca serviram para fugir a nada a não ser dos meus estados de espírito. Talvez sejam fruto dalgum tipo de instabilidade que nem eu sei explicar. Se calhar tenho "bichos carpinteiros", mas a minha vida é um livro aberto e posso andar na rua de cara destapada, sem receio dos credores nem das más-línguas, coisa que muita gente tida como "de boas famílias", não se pode gabar.
A minha Maria, que é capaz de ainda ter a mesma foto de perfil desde que criou a conta no Facebook, já se habituou à minha instabilidade emocional e só se ri quando percebe, por exemplo, que voltei a mudar a foto de perfil, ou o wallpaper do computador.
Ela tem a mesma foto da Nina no telemóvel, desde que tem smartphone e o mesmo wallpaper no PC. Eu tiro fotos propositadamente para meter no monitor e ando sempre a mudar.

No verão tirei esta, no Ginjal (Cacilhas).

Esta foi no Algarve e é a que tenho como fundo no híbrido.
A barra avermelhada no céu, é do fumo do incêndio de Monchique.

A última vez que fomos almoçar a Setúbal, tirei esta, que tenho agora como fundo do PC.

Como se nota, procuro sempre uma imagem que me deixe o lado esquerdo do monitor desimpedido, para não ficar perdido numa balbúrdia de ícones, misturados com a paisagem.
Comigo a organização é para levar a sério... às vezes... lol

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Marcelo (simplesmente)

“O Presidente-Celebridade” dá nome à tese de doutoramento de Sandra Sá Couto, jornalista da RTP e professora assistente da FLUP.
Diz a jornalista que, numa pesquisa feita nos três jornais de referência, o nome "Marcelo" aparece o dobro das vezes que apareceu o nome do anterior presidente, num determinado momento. Marcelo, sem Rebelo nem Sousa. Apenas Marcelo, já conhecido como "Marcelfie", é tratado apenas pelo nome próprio, enquanto os seus antecessores ficaram conhecidos, entre outras coisas como "o porco do Soares"; "o coninhas do Sampaio" e "o filho da puta do Cavaco". 😇

sábado, 16 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A sério? Não me parece boa ideia, mas...

Ela:
- Vi na net que o Aloe Vera é muito bom para o hemorroidal.


Eu:
- Hmmm... e onde é que "ixto xe mete?" eheheh

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Stonehenge alentejano


Tantas vezes passo em Montemor-o-Novo, mas nunca tinha visitado o castelo. O castelo, ou o que resta dele. Talvez porque há muitos anos o Professor José Hermano Saraiva fez lá um programa onde denunciou, com muita tristeza, que devido ao estado de degradação a que o tinham deixado chegar, hoje era apenas um misto de latrina pública e "sala de chuto".
Atualmente já se pode visitar e do que vi, parece-me existir um empreendimento de férias (para estudantes???), mas a degradação está por todo o lado e não me parece que alguma entidade tenha em mente uma recuperação tão dispendiosa.
Agora é esperar que o tempo cumpra o seu desígnio e um dia, quem sabe, surja dali um bairro social com vista privilegiada.
Até lá, as ruínas do Castelo de Montemor-o-Novo bem podem concorrer com Stonehenge se não pela antiguidade, em degradação bate aos pontos qualquer monumento megalítico.
Mas já tem casas de banho. Muito limpas, ou não estivéssemos no Alentejo. Valha-nos isso, porque defecar ao relento é coisa que os meus joelhos já não aguentam.



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Como enganei a estatística?

Não sei.
Faz hoje, dia 7 de fevereiro, 14 anos que me tiraram um nódulo maligno e com ele, o lóbulo inferior do pulmão direito.
Há 14 anos eu tinha tanta esperança de estar aqui hoje, como tinha de viver até aos 500 anos.
Há 14 anos sentia-me como aqueles fugitivos dos filmes, que entram num beco que termina num muro ou gradeamento intransponível. Estava encurralado, sem ter onde me esconder, nem para onde fugir. A bactéria resistente apanhada na operação, só veio complicar ainda mais e nos dias/semanas que se seguiram, o meu cérebro ficou tão atrofiado que só pensava: - sou um caso perdido e deram-me alta para vir morrer a casa. Voltei para o hospital, onde fiquei um mês e meio a ser "comido" pela maldita bactéria. Acho que ela acabou por morrer de fome, porque saí de lá tão magro que não segurava as calças na cintura.
Nos primeiros dois anos, aqueles que a estatística apontava como de sobrevida ao cancro do pulmão, o meu mundo foi a preto e branco e mesmo hoje, passados 14 anos, admito que ainda tenho dias cinzentos por causa da doença, mas voltei a ter esperança de viver até aos 500 anos. Continuo à espera que apareça aqui uma nave com os nossos ancestrais ETs e me leve para uma galáxia onde o cancro não seja uma espada suspensa por cima das nossas cabeças. E se houver bacalhau e internet, não preciso de mais nada. 😋

Curiosidades.
Fez ontem, dia 6 de fevereiro, 55 anos que vim da santa terrinha para Lisboa; 46 anos que assentei praça em Elvas, para cumprir 3 anos de serviço militar obrigatório e 14 anos que dei entrada no Hospital Pulido Valente, com aquilo que eu pensava ser a guia de marcha para o outro mundo.
Há meia hora, no Lidl deram-me 50 anos. Não aceitei. 😇

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Marcelo foi à Jamaica...

... fumou uma ganza, fez rastas e assim cumpriu a promessa de ser o presidente de todos os "pretogueses".
Quem não gostou foi a "bófia". 😂

"Começou esta manhã o início do julgamento de dois seguranças, acusados da tentativa de homicídio de dois homens, junto à discoteca Urban Beach".
Começou o início?
Querem ver que a Alberta Marques Fernandes deixou de ir às reuniões dos "AA"... 😂

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

A lei do menor esforço é...

... ter um jerricã de 5 litros de sabonete líquido e ela andar a gastar o gel de banho a lavar as mãos, só para não se deslocar à arrecadação.

Imagem daqui

Depois queixa-se que eu ando sempre a implicar...
Espero que quando acabar o gel de banho, comece a tomar banho com o sabonete de lavar as mãos.