domingo, 28 de fevereiro de 2021

Mais de dois meses depois...

 É verdade, já fez dois meses no dia 19, que aqui vim pela última vez. O confinamento tem-me remetido ao sofá e, através do smartphone não é fácil aceder ao blog e o meu portátil, que comprei há quase três anos, precisamente para poder postar alapado no sofá, foi a pior compra que fiz, a nível informático. Quis comprar um híbrido pela facilidade de acesso com o ecrã tátil, mas descurei o processador. Embora o "bicho" tenha 4 GB de RAM, o processador da família Celeron, é uma merda. Para abrir uma página, leva uma eternidade e se tiver que lidar com dados pesados (fotos e vídeos), é para esquecer. Gastei o dinheiro e não me sirvo daquela bosta de computador e assim, fiquei limitado ao PC de secretária que, apesar de velhinho, tem um processador i5 e 6 GB de RAM. Mas o inverno é lixado e os meus joelhos também já não vão para novos. Para não enferrujar mais os joelhos, os serões têm sido passados no sofá, tapado com uma mantinha e agarrado ao smartphone. Quem diria, há um ano atrás, que me ia tornar fã do smartphone? Não é bem fã, é mais uma questão de comodidade. Aderi ao uso quase exaustivo do Instagram, com algumas publicações simultâneas no Facebook e como isto aqui pela blogolândia está mais morto que a pila do tutankamon, vir aqui escrever para mortos, mais vale ficar enroscado na manta a cuscar memes.

"Prontes", espero que estejam a "curtir" o confinamento e continuem a passar pelos intervalos da chuva, que é o que tento fazer. Sou mais um português daqueles que têm descurado um pouco a saúde, com exames adiados por decisão minha e as idas ao médico reduzidas ao mínimo. Abril está à porta e com ele chegam os malfadados exames na oncologia e eu tremo cada vez que tenho que ir ao Pulido Valente. Estou mesmo a ponderar, seriamente, dar alta a mim próprio. Dezasseis anos depois da cirurgia, sem nunca ter tido problemas, acho arriscado entrar "saudável" no hospital e vir de lá com um Kinder surpresa.

Passem bem.