terça-feira, 30 de abril de 2019

Tantas vezes o cântaro vai à fonte...

... que um dia vem de lá com a asa partida.

Há 14 anos que "ando nisto". Há tanto tempo que já (quase) me habituei. Já deixei de "stressar", mas confesso que estou sempre à espera do dia em que venho da fonte (do hospital) "com a asa partida".

Hoje levantei-me às 6:30, mas o Metro avariou e andei dois quilómetros a pé, para chegar à consulta a horas.
O meu médico de há 14 anos, (soube hoje) reformou-se em outubro.
E vim do hospital "com a asa lascada".

Há três semanas que ando "na luta". Fiz TACs. Fiz análises. Fui (hoje) à consulta.
Não estava tudo bem. Vou ter de fazer mais análises. Tenho de fazer um exame que só se faz na Universidade (Stª Maria), ou no IPO. E dia 13 de maio o meu caso vai ser analisado para decidirem se me espetam uma agulha na coluna.
Voltaram os dias cinzentos...

sexta-feira, 26 de abril de 2019

É mentira

Há dias, enquanto decidia qual casaco havia de vestir, reparei que aquela parte do roupeiro que me é destinada (um roupeiro comprado propositadamente para guardar os casacos perto da saída), está a abarrotar de casacos e blusões. Foi aí que percebi que nem sempre o povo tem razão.
Diz o povo que Deus dá o frio conforme a roupa. É mentira. Quando vim para Lisboa, tinha apenas dois pares de calças (as do fato do exame da 4ª classe e outras de caqui), duas camisas (a do exame e outra de manga curta e estávamos em fevereiro), o casaco do fato do exame e uma camisola de malha larga, tipo rede (a da foto), que era vermelha até à morte do meu pai e depois foi tingida de preto. Tinha um par de sapatos tão velhos, que o meu primeiro patrão mandou uma empregada ir comigo à Sapataria Oliveira (que calça Lisboa inteira) e ofereceu-me uns sapatos novos.
Naquele tempo de "moço de recados", eu passava os dias na rua, ao frio e à chuva. Havia dias em que tinha tanto frio que, ainda hoje, quando penso no frio que me trespassava a alma, sinto um arrepio na espinha, como se tivesse uma estalagmite de gelo enfiada pelo cu acima.
Afinal onde é que estava Deus, de quem se diz que dá o frio conforme a roupa? 

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Não me dês ideias...

Um dia destes, ao ver que a Mena Almeida, do blog (Entre os Meus Dias), se referia a mim como "o Zé" dos Usados com Garantia, de repente percebi que, ao longo da minha vida, poucas ou nenhumas pessoas me trataram por José. É a triste realidade dos Josés, que passam todos à história como "Zés" (ou nem sequer passam à história, porque história nenhuma do mundo está interessada em "Zés").
Na realidade até eu, no primeiro blog que tive, me apresentei como "Zé". Não era simplesmente "Zé", era o "Zé de qualquer coisa" que agora não vem ao caso, até porque há muito que "enterrei" aquele "Zé".
Mas este Zé, sob certos aspetos, não é muito diferente do Zé que naquele tempo passava as noites convencido que aquela seria a última. Continua a ser um Zé com muitas "pankas", um Zé que vê coisas aonde elas não existem, para mais tarde toda a gente dar a mão à palmatória e confirmar que, afinal, as coisas existiam mesmo, para além da "panka" do Zé.
Umas das "pankas" que me persegue desde que me iniciei no mundo dos blogs e das redes sociais, em geral, é mudar de blog, ou de nome, ou de ambas ao mesmo tempo, ou em tempos diferentes. Parece algo que vem com o tempo (meteorológico), como o reumático. É verdade que estou mais comedido. Já não tenho cabeça para gerir dois ou três blogs ao mesmo tempo, sem confundir identidades (é o Alzheimer lol), mas ainda não há uma semana que retirei um sobrenome ao Facebook e por aqui, logo que vi o modo como a Mena se referia a mim, fiquei com vontade de alterar a identidade - uma identidade (Seminovo) que também foi rebuscada de uma época "histórica" na minha história de blogger - e passar a ser o Zé que sempre fui. Tal era o hábito que todas as vezes que alguém (incluindo a minha mãe ou a professora) me chamava José, pensava logo: - hmmm... vem aí foda ou canelada.
Por isso, a partir de hoje vou passar a ser o "Zé", até que a próxima "panka" me faça mudar de ideias (e de nome lol).

quarta-feira, 24 de abril de 2019

A propósito de...

A propósito do que escrevi, há dias, acerca dos filhos, ontem fui almoçar com uma daquelas pessoas que acham os filhos a melhor coisa do mundo, mas depois passam o almoço todo a dizer mal dos filhos. E ficam escandalizadas quando eu digo que, se soubesse o que sei hoje, em vez de criar uma filha, criava um borrego por ano, para comer na Páscoa.
Pois eu () não acho os filhos a melhor coisa do mundo, mas não ando a dizer mal da minha filha a quem calha. Nem sequer a culpo pelo facto de nos últimos anos ela se ter transformado numa "cabra" que deixa a mãe doente e só aparece ao fim de duas semanas, com um saco de roupa suja para lavar e o pai (eu) vai à oncologia e ela nem se digna perguntar como é que correram os exames. Nem aqui eu devia vir com estes desabafos, quanto mais fazer este tipo de conversas pessoalmente, com familiares ou amigos.
Os filhos não pediram para nascer e são o que são, muito por nossa culpa, que os protegemos demasiado e lhes damos a entender que somos os elos fortes e nunca temos carências físicas nem afetivas. São como os nossos cães: só deixam a rua cheia de merda, se os levarmos a cagar na rua e não apanharmos os cagalhões.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Apoiado (têm, desde já, a minha poia)

Quem são e o que querem os jovens que interromperam Costa?


Imagem retirada do DN
Não me canso de enaltecer as cruzadas ambientalistas destes jovens. Sobretudo por serem uns "ambitretas" que, no seu dia-a-dia, só utilizam meios de transporte amigos do ambiente. Esta rapaziada - financiada vá-se lá saber por quem - vai a pé para a escola e, nas famosas viagens de finalistas, que fazem ao Sul de Espanha, durante os dez anos que demoram a tirar uma licenciatura de três anos, deslocam-se de bicicleta e só bebem sumo de fruta natural, sem corantes nem conservantes.
A cerveja é um sumo, não é?...

domingo, 21 de abril de 2019

Memórias


 As gavetas já não são como eram antes. Hoje as nossas memórias não ficam a amarelecer numa gaveta, mas correm sérios riscos de desaparecer para sempre, num disco rígido avariado. É por isso que tenho três discos onde guardo backups, sobretudo das minhas memórias fotográficas. Não é o caso destas que ainda existem em papel. Mas as mais recentes, já em formato digital, podem não ficar amarelas, no entanto, basta um descuido e era uma vez um álbum com milhares de fotos. Já me aconteceu formatar um disco com cinco meses de fotos que nunca mais recuperei.

Por estes dias, com dois computadores avariados, a minha atenção tem estado concentrada, acima de tudo, na preservação dos ficheiros de imagens e durante estas andanças, tenho encontrado os meus "tesourinhos". Uns mais, outros menos "deprimentes".
Ao rever estas fotos, de uma época em que nós deixamos de viver para dar vida a outro ser, não posso deixar de manifestar uma ideia que se vem formando na minha cabeça, de há uns tempos para cá.
A vida é tão curta para realizar todos os nossos sonhos que, a três anos de completar  sete décadas de vida, chego à conclusão que criar filhos, é desperdiçar os melhores anos da nossa vida. Só tenho esta, mas se pudesse "rebobinar" o filme da minha vida, acho que não queria filhos. Se voltasse atrás, em vez de filhos, criava todos os anos um borrego, para matar na Páscoa.
Criar filhos, é como ir à beira de um abismo e atirar para lá um terço da nossa vida.

sábado, 20 de abril de 2019

Prós e contras

Post deveras interessante, na linha do que tenho publicado, ultimamente.

Este é o meu espaço  de "trabalho" (provisório), enquanto não me devolvem o "mastodonte". Estou a servir-me do pequeno híbrido adaptado a PC de secretária, com as vantagens e desvantagens que isso traz.



Comecei por utilizar um televisor como monitor, mas acabei por comprar um adaptador de  HDMI para VGA, porque este computador não tem porta VGA e o meu monitor não tem porta HDMI (portas de ligação do computador ao monitor).
Depois de algumas horas a tirar umas irritantes barras verticais que apareciam no monitor (configuração deficiente do monitor), fiquei satisfeito com o resultado.
A menor velocidade e as apenas três portas USB, são dois fatores contra o "pequenote", mas com uma HUB de quatro portas e um pouco de paciência, o resto são tudo vantagens.
O espaço ocupado, como podem verificar pela imagem, é diminuto. Em "A" o pequeno computador, em "B", o espaço que o PC de secretária ocupa.
O ruído é praticamente inexistente, uma vez que este modelo não tem as tradicionais "fans" (ventoinhas) de arrefecimento.
Por isso estou a ponderar desistir da reparação do PC de secretária (se custar mais de 200€ é certinho e direitino) e passar a dar uso a este "paspalho", que me custou 420€ e está quase sempre parado. Mesmo assim (parado), não se livrou de uma semana de "internamento" na Worten, para curar uma virose, apanhada nalgum dos sites manhosos que frequento. lol

P.S. caso se concretize esta ideia, fico aqui com um espaço, à minha direita, equipado com uma prateleira, que alugo pelo melhor preço. xD

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Eu farto-me e vocês?

Fartamo-nos de pessoas que escrevem farta-mo-nos em vez de fartamo-nos. 🤣🤣🤣

E o Zé (Rodrigues dos Santos), ficou de "orelhas" caídas

Sempre que há um acidente ou uma catástrofe em qualquer recanto do mundo, a primeira pergunta que a trupe de jornalistas semianalfabetos, que ocupam lugares de destaque na imprensa portuguesa, fazem ao repórter (também ele semianalfabeto) de serviço no local, é se pode confirmar se há portugueses entre as vítimas, porque o "tuga" está espalhado pelos quatro cantos do mundo (um mundo que, por sinal, é redondo, mas para o "tuga" tem quatro cantos lol).

Curiosamente, o acidente com o autocarro, na Madeira (que, segundo dizem por aí, também é Portugal), deve ser o único, em 50 anos, ou mais, que, para grande desilusão do "orelhas" (José Rodrigues dos Santos) não teve vítimas (mortais) portuguesas.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Que se lixe

Noutras alturas já andava a deitar faíscas pelos olhos, mas, atendendo às circunstâncias, até estou bastante calmo.
O meu PC de secretária continua no "estaleiro" da Worten. Hoje fui lá vê-lo e disseram-me que o disco rígido é garantido, mas tem lapsos de memória que indiciam outros problemas.
Se estou preocupado? Estou. Neste momento não me convinha nada desembolsar umas centenas de Euros. Mas "promovi" o híbrido a PC de secretária, liguei a internet com o cabo de rede, liguei todos os periféricos que me é possível, só com três portas USB e uma hub de quatro portas e hoje o tipo da Worten deu-me a ideia de ligá-lo a um televisor, através da porta HDMI, porque estes pequenotes não têm porta VGA (aquela cena onde se liga o monitor) e o resultado é muito satisfatório. Não tem a definição de um monitor, mas tem a vantagem de sair imagem e som no televisor e não castigar tanto a vista num monitor pequeno. Com a ligação diretamente ao router, com o cabo de rede, não se nota tanto a lentidão do animal, como com ligação WI FI.
Agora estou a deitar contas à vida, pois se a reparação for superior a 200€, desisto. Prefiro gastar mais alguns Euros e compro uma torre pequena, ou um portátil maior com saída para monitor.
Ando eu a adiar a compra de um frigorífico combinado, porque o meu tem mais de 30 anos e vou ter de investir num computador... é uma questão de prioridades. lol

Se calhar é por isso que tenho poucos amigos no Facebook...

Ontem publiquei esta foto, acompanhada deste texto.


Uma das últimas "obras de arte paleolítica" criada pela Nina. É um "menir" igualzinho aos que podem ser vistos em Carnac (França), ou até mesmo nos "Almendres" (perto de Évora).
A Nina até a cagar era especial.

terça-feira, 16 de abril de 2019

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Estou a voltar, devagarinho

Hoje tive uma surpresa. Já eram quase 17 horas quando recebi uma SMS da Worten, a informar que o híbrido estava pronto. Era só um problema se software. Uns quantos ficheiros corrompidos. Foi só instalar o Windows e não paguei nada, porque a máquina está na garantia.
Ainda há quem diga mal das grandes superfícies... afinal não são assim tão maus. As garantias aos computadores até abrangem o danos causados pelos vírus que eu apanho nos sites de putaria. 😇
O que está muito mal (coma profundo), é o PC de secretária. Estão a analisá-lo, mas tudo indica que foi mesmo o disco rígido que entregou a alma ao criador.
"Prontes", já vim dar conta da minha vida mas não me posso demorar, porque tenho imensos programas para instalar. Sim, porque isto foi só fazer uma instalação nova do Windows, mas os programas e aplicações, foram com os porcos e agora há que repor tudo.
Bom fim de semana.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Não morri...

... os meus dois computadores é que morreram. Estão na Worten, a ver se têm hipótese de ressuscitar, ou se lhes fazem o funeral. Por isso, nos próximos tempos não contem comigo, porque estou a servir-me do computador da minha Maria e isto dá uma trabalheira do caraças. Cada vez que aqui venho, não me posso esquecer de limpar o histórico, senão ela descobre-me o blog e os sites de pornografia por onde ando lol. E depois de uma piada porca que fiz ontem, acho que ela nem me autorizava a mexer-lhe no PC.
Foi assim: estávamos a jantar e no telejornal passaram a reportagem do primeiro-ministro de visita a uma fábrica, onde elogiava a capacidade dos investidores portugueses. Aquela fábrica estava quase falida e foi salva por um grupo de investidores portugueses.Tudo gente muito empreendedora.
Até aqui, tudo bem, não fosse o caso de se tratar de uma fábrica de loiça, situada nas Caldas da Rainha. E foi aí que eu não resisti.
- Investir numa fábrica de loiça das Caldas, foi um investimento do caralho. 😂😂😂
Adeus. 😇

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Só me falta, mesmo, ganhar o Euromilhões

No ano passado, mais ou menos por esta altura, comprei um portátil híbrido. Estava farto de ser o único cá em casa a não ter portátil - ou então eram os 420€ que andavam aqui a estorvar - e fiz um belo negócio.
Pensava eu que ia passar longos serões sentado no sofá, com o portátil, mas era ilusão minha. Em primeiro lugar, não me ajeito com a touchpad e o facto de um híbrido ter ecrã tátil, também não adiantou nada, porque nos teclados virtuais, estou sempre a clicar em duas teclas ao mesmo tempo. Depois comprei uma cena, no IKEA, para poder meter o PC e um tapete para um rato pequenino que também tive de comprar. O resultado é que, ao fim de uma hora a fazer equilíbrio em cima dos joelhos (ou da barriga, conforme a posição seja mais sentado ou mais estendido), fico todo torcido e cheio de dores nas costas. A idade não perdoa.
E assim se passou um ano e, tirando as férias no Algarve, o híbrido se trabalhar um dia por mês, já é muito. Até porque eu sou muito rápido e o híbrido, apesar de 4Gb de RAM, nas minhas mãos é um caracol.
Mas este fim de semana o tempo convidava a ficar no sofá e resolvi ligar o portátil.
Má ideia. O filhadaputa não arrancou e começou-me a dar mensagens estranhas. Havia um erro que o sistema não conseguia reparar e passei grande parte da tarde nisto. Como ele tinha estado mais de um mês no mesmo sítio, ainda espreitei para baixo, não fosse o mostrengo ter criado raízes. Mas não, há mesmo um problema que ainda não sei se é de software ou de hardware.
Pronto filho, se não te apetece, deixa-te estar sossegado que eu vou ligar a torre. Mas a torre há tempos que me andava a dar sinais de pouca saúde. Quando o deixava em suspensão, depois era uma merda para o fazer ressuscitar e ontem não ressuscitou. Venha lá a Margarida Rebelo Pinto dizer que não há coincidências, que eu mando-a levar num buraco que tem ao fundo das costas.
O texto está a ficar muito grande e eu ainda tinha muito para escrever. Mas como quero que, pelo menos, três pessoas tomem conhecimento da minha desgraça, digo-vos só que passei a noite às voltas com os computadores e nem dormi uma hora. Dantes tínhamos discos de instalação do Windows, mas agora é tudo online e acabei por desperdiçar um dia e uma noite, para nada. Este consegui fazê-lo arrancar com um disco de recuperação de quando usava o Windows 7 e nunca mais o desliguei. O pequenote, que ainda está na garantia, fui levá-lo à Worten e de caminho, perdi o telemóvel. Ao fim de andar uma hora a procurar em casa e debaixo dos bancos do carro, lembrei-me de voltar (worten sempre) à Worten e tive sorte. Ficou em cima do balcão, mas como naquela zona é tudo gente séria (à exceção do bairro manhoso que fica por detrás do Dolce Vita), recuperei o telemóvel.
São 15 horas, estou a cair de sono e passei a manhã em passo acelerado e com uma dor no peito que, se não me ponho a pau, ainda vou passar a Páscoa "à terra".

P.S. agora que ia dormir, começaram com obras do outro lado da rua... arrefºd@-$€! Nesta rua tem de haver sempre uma merda a fritar os miolos a um gajo...

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Foi uma questão de fonética

Quando Bill Clinton perguntou a Monica Lewinsky:
- Queres aprender a tocar "sax"? (abreviatura usada habitualmente por músicos, quando se referem a saxofone), ela percebeu:
- Queres aprender a tocar "sex".

terça-feira, 2 de abril de 2019

Doar até doer


Marcha lenta contra o S. Pedro

Os agricultores vão fazer, na próxima semana,
uma marcha lenta de protesto contra o S. Pedro.

Nã há dirêto. Atão agora, cos homes já tinham
preenchido o impresso pa receberem o subsídio
de seca, é que começou a chover? 😇