segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O fogo continua, ministra para a rua.

Eu confesso que não vou com a cara desta ministra. Mas é mesmo pela cara, aquela cara de grávida de três meses que parece que vai vomitar a qualquer momento, para cima dos reporteres. Não é que alguns deles não merecessem, mas é nojento vomitar na televisão. eheheh
Quanto à sua competência não a sei avaliar, mas duvido que com outra ministra houvesse menos fogos e não tivessem acontecido tantas desgraças num só verão. Porque as causas disto, por muito que tentem arranjar bodes expiatórios, não é culpa deste governo, nem do governo anterior. Pode ter havido, aqui e ali, falhas do sistema, mas não há sistemas infalíveis. Muito menos com um verão atípico que se está a prolongar pelo outono dentro. Não me lembro, nos meus "18" anos de idade (cof cof cof) de um mês de outubro com temperaturas muito acima dos 30 graus e com estas condições climatéricas, não há bombeiros, nem Proteção Civil que consiga dar conta dos fogos, nem com os ministros todos agarrados à mangueira e a ajudar.
As caraterísticas de Portugal, com um clima cada vez mais quente e seco, é meio caminho andado para a catástrofe. A outra metade do caminho, é da (i)responsabilidade dos políticos dos últimos 40 anos. Com este clima, ter uma floresta de pinheiros e eucaliptos e uma população envelhecida e sem dinheiro para efetuar uma limpeza adequada, era inevitável que um dia estas catástrofes viessem a acontecer. Com esta ou outra ministra, ou com os ministros todos ao molho, isto tinha que se dar. Por isso é que acho que demitir esta ministra para meter outra, é como despedir a professora porque os alunos não fizeram o trabalho de casa. Depois lá vem a eterna questão: se os políticos são todos a mesma trampa, não adianta trocar diarreia por cagalhões duros. Cheiram ao mesmo.

2 comentários:

  1. A culpa pode ser repartida por vários fatores. Mas a verdade é que toda esta situação é desoladora :/

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  2. Se houvesse preocupação em manter as matas limpas (há tantos desempregados a precisar de dinheiro...) talvez a catástrofe não tivesse estas proporções. De hora a hora vejo como estão os fogos pelo país e estou de coração apertado por ver o mapa vermelho. Pior, anda um fogo relativamente perto da "minha" aldeia de Viseu. Não quero imaginar o que pode acontecer aquelas aldeias lá à volta onde, por norma, só há uma estrada para entrar/sair. Está a ser difícil gerir os sentimentos.

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