Imagens de fundo

Raramente gosto das imagens de fundo que os computadores trazem. Às vezes não é bem  por não gostar da imagem em si, é mais pela confusão que gera no ambiente de trabalho.

Há dias fui ao Alentejo e tive que "levar" outra vez com o tio/padrinho da minha moça, que é um sacana de um velho "nerd", com 77 anos, mas mais maluco pelas novas tecnologias do que eu, mas que não percebe metade das coisas que lhe ensino.

Como ele andava sempre a levar barretes com telemóveis que lhe impingiam, que era suposto fazerem tudo, mas que, na volta, não faziam nada, quando comprei este computador, ofereci-lhe o antigo, um Pentium 4 cujos únicos defeitos, além de estar ultrapassado, era o cooler fazer mais barulho do que um trator e no verão, com programas muito pesados, estava sempre a desligar.

O velhote ficou todo entusiasmado e foi logo comprar um adaptador para passar filmes da câmara analógica para o computador. Aprendeu a fazer montagens com vídeos, mas de resto não "pesca" nada daquilo e quando lá vou, levo com cada seca que venho sempre a ferver.

No ano passado tinha aqui um portátil Asus, acabado de reparar, mas que também ficou com a ventoinha a fazer muito barulho. Como a minha Maria gosta de ver filmes na cama (no Popcorn), aquela merda incomodava-me e um dia sai sem lhe dizer nada e apareci com um portátil novo (My name is novo. Lenovo eheheh).

Um dia pegámos no portátil Asus e fomos oferecê-lo ao velhote que ficou todo contente. Mas os problemas continuam, porque ele deixa toda a gente mexer no computador e, às tantas, tem aquilo tudo desconfigurado e "a bater mal".

A última vez que lá fomos, moeu-me a cabeça porque alguém lhe desativou o Avast e quando acedia à Internet aparecia-lhe uma gaja mamalhuda quase nua, o computador bloqueava e ele ficava tão entusiasmado que não deixava a velha dormir eheheheh. Tinha um vírus. eheheh

A primeira coisa que notei, é que lhe tinham metido como fundo, umas imagens dinâmicas que, além de consumirem imensos recursos (tornam o PC lento), tinham tantos arabescos que um gajo para encontrar os ícones do ambiente de trabalho, parecia que andava à procura do Wally (Onde está o Wally? eheheh). Mudei-lhe logo aquela merda e dei-lhe um raspanete que o velho ia-se mijando pelas pernas abaixo eheheh.

O meu tablet novo traz umas imagens muito fixes, mas dão-me cabo da vista. Por isso hoje andei a procurar nas centenas de fotos que tenho, imagens que não sejam monótonas mas que não sejam um amontoado de ramos e galhos que perturbam mais do que animam.

A que tenho atualmente é esta,

tirada na Serra da Arrábida (Setúbal), mas amanhã vou experimentar esta.

É um cagalhoto da minha Nina, "fabricado" e fotografado um ano antes de ela nos deixar.

Até vem com mosca e tudo eheheh.