quinta-feira, 17 de maio de 2018

Adoção

Há dias, num daqueles dias em que a tristeza se levanta e deita connosco, lembrava aqui a minha Nina (esta noite sonhei com ela... sonhei que a levava pela trela e ao sentir um peso estranho, olhei e tinha desmaiado atrás de mim, como tantas vezes aconteceu). Ainda lhe sinto a falta. Tenho tantas saudades dela, que evito andar por certos caminhos que trilhámos juntos, durante 17 anos.
Nesse post algumas pessoas aventaram a hipótese de uma nova adoção. Talvez um novo animal de companhia me trouxesse o sossego que eu ainda não consegui.
Não creio que a solução esteja aí. Até porque adotei um "animal" há 40 anos e a bicha quanto mais velha está, mais desassossego me dá. Para além dos problemas oncológicos que, juntos com os meus, me tiram qualquer hipótese de deitar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos, agora arranjou uma tendinite (?) e vai para duas semanas que lhe ando a meter emplastros e a besuntar as costas com "banha-da-cobra". Se calhar, se tivesse adotado um borrego, tinha ficado mais bem servido. eheheh

P.S. Peço desculpa por não estar a ser um seguidor decente, mas tenho andado sem cabeça para visitas. Prometo que mais logo faço uma ronda. Agora não me dá jeito, porque cheguei de uma caminhada e estou estendido no sofá com a minha máquina nova e é difícil "navegar" nesta posição.

4 comentários:

  1. Da mesma maneira que não se cura um amor com outra relação rápida, não sinto que adotar logo um animal minimize a perda de outro. Por uma razão muito simples: a disposição emocional não será a mesma. Além disso, nenhum vai substituir aquilo que passaste com a tua Nina. Acho que é preciso fazer luto, deixar que as feridas sarem. E então, sim, se for essa a vontade, adotar outro patudo. Porque enchem a casa e a nossa vida de luz boa :)

    As melhoras para a tua Maria! Não fazes mais do que a tua obrigação ao cuidares dela ahahahah

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  2. r: Bem visto :p
    Também podia acontecer o caso de, pelo tamanho, a história ser maçuda, mas não é o caso.

    Escreveste? Onde :o

    Ninguém diria ;) ahahah

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  3. Estou com a Andreia. Um animal jamais se esquece. É como uma mãe perder um filho e ter outro para esquecer, nao dá.
    Aturas a tua Maria e já te dá que fazer ahahahahah
    Abraço Zé.

    r: o alho é muito boa ideia , nao me tinha lembrado 🤣🤣

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  4. Fui uma das pessoas que sugeriu uma nova adoção. É verdade que um animal nao se esquece e não substitui o outro, mas distrai e permite que lhe demos o nosso carinho e amor. E há tantos animais a precisarem... e bom, as melhoras de vocês dois :)

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