"Eu tenho uma amiga minha que"...
Ora se "eu tenho uma amiga", obviamente que é minha. Se não fosse minha, não seria "uma amiga minha", mas sim "uma amiga doutro" e, nesse caso, eu não a tinha.
r: Sim, isso é verdade, as gerações mais velhas transmitiam o que sabiam e o que, na altura, parecia o correto. E isso vai-se transformando numa bola de neve. Por isso é que refiro que, nesses casos, consigo compreender a dificuldade de adaptação. Agora, não me faz sentido que pessoas da minha geração (e mais novos) perpetuem esses ensinamentos, quando há muito se percebeu que não são os mais corretos, que não respeitam o ser humano na sua totalidade, independentemente das escolhas que possa fazer. Formar e formatar num certo sentido não são dois conceitos indissociáveis. Ao formar cidadãos estamos a abrir portar, enquanto que ao limitar um caminho único, como se ninguém pudesse desviar a rota traçada, estamos a fechá-las. Pois, o problema é mesmo esse, é que há questões tão enraizadas que se torna difícil erradicá-las. Mas concordo, totalmente, contigo quando referes que não podemos deixar de lutar por valores que julgamos justos, não podemos desistir dos nossos sonhos». Acho que é isso que nos dá alento para acreditar que o mundo ainda pode ser um lugar melhor.
Dizemos tantas frases idiotas ahahahah
ResponderEliminarr: Sim, isso é verdade, as gerações mais velhas transmitiam o que sabiam e o que, na altura, parecia o correto. E isso vai-se transformando numa bola de neve. Por isso é que refiro que, nesses casos, consigo compreender a dificuldade de adaptação. Agora, não me faz sentido que pessoas da minha geração (e mais novos) perpetuem esses ensinamentos, quando há muito se percebeu que não são os mais corretos, que não respeitam o ser humano na sua totalidade, independentemente das escolhas que possa fazer.
Formar e formatar num certo sentido não são dois conceitos indissociáveis. Ao formar cidadãos estamos a abrir portar, enquanto que ao limitar um caminho único, como se ninguém pudesse desviar a rota traçada, estamos a fechá-las.
Pois, o problema é mesmo esse, é que há questões tão enraizadas que se torna difícil erradicá-las. Mas concordo, totalmente, contigo quando referes que não podemos deixar de lutar por valores que julgamos justos, não podemos desistir dos nossos sonhos». Acho que é isso que nos dá alento para acreditar que o mundo ainda pode ser um lugar melhor.