domingo, 9 de dezembro de 2018

A Bombeiral da Moda SGPS



Talvez por uma questão de feitio, porque não me dou bem entre multidões, nunca me filiei em nenhum partido, mas sempre me considerei, assumidamente, apartidário de esquerda. No entanto, nas próximas eleições gostava que os direitolas voltassem a ganhar, só para ver com quem é que os enfermeiros da bastonária "Cavaca" e o "padrinho" da família "deixa arder" iam reclamar.
Os enfermeiros, quando o Passos Coelho os mandou emigrar, meteram o rabo entre as pernas e foram fazer a mala. Estes fulanos que germinam, como cogumelos, à volta do negócio de "agulhetas e machadinhos" não querem abdicar da posição que têm nos bombeiros, porque isso lhes permite fazer bons negócios e depois apresentarem a fatura ao Estado.
Para mim, voluntários são voluntários e se querem mais dinheiro, vão vender rifas. Há muito que o Estado deveria ter posto os pontos nos "is" e assumir que o dinheiro que gasta com amadores e todas as alcavalas das negociatas de "mangueira a metro", feitas pelos "padrinhos" da máfia dos fogos, provavelmente daria e sobrava para ter um corpo de bombeiros capazes.
O país está farto de gastar dinheiro com corporações de "deixa arder" que servem, basicamente, como entreposto de material para apagar fogos e, se calhar por isso, é que os fogos nunca acabam.

P.S. "deixa arder" foi a palavra de ordem na manifestação de bombeiros da semana passada. De facto, a palavra não deixa de fazer sentido se tivermos em conta as vezes que lemos nas notícias sobre fogos, que os bombeiros se limitaram a fazer o rescaldo.

1 comentário:

  1. Há ajudas preciosas, mas, de facto, investir em corporações formadas devidamente para o efeito seria uma mais valia para todos!
    É pena quando há aproveitamentos em situações tão delicadas

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