segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Sinais dos tempos (modas)...

Tenho assistido com alguma atenção (pouca, confesso) ao desenrolar da telenovela aeroporto do(no) Montijo, que hoje teve mais um episódio protagonizado pelo palhaço da companhia (Rui Rio).
Não me interessa muito desenvolver o assunto, mas não posso deixar de reparar que alguns dos "ambientaleiros" que, outrora, eram contra Alcochete, por causa da passarada do Estuário do Tejo, agora já acham que a melhor solução é Alcochete, porque no Montijo há mais passarada.
Bom, falando de passarada, eu gostava que estes melros apresentassem um projeto de aeroporto para Lisboa (ou para qualquer das outras cidades com aeroportos internacionais (Porto e Faro), onde não haja o fatal encontro com os "passarinhos". Basta que aviões e pássaros partilhem o mesmo espaço (aéreo), para que os encontros sejam mais que previsíveis. Depois temos esta mania milenar dos seres humanos fazerem o desenvolvimento civilizacional junto às grandes vias de comunicação (os rios e o mar). Por isso, nos dias de hoje, os grandes centros urbanos entram facilmente em choque com os habitantes das chamadas zonas húmidas (e não estou a falar de chatos, porque não estou a falar de sexo). É natural que os aeroportos se situem perto das cidades costeiras. Ou alguém pensa fazer o aeroporto de Lisboa no Alentejo? E, mesmo aí, os "ambientaleiros" iam descobrir inúmeras aves de arribação.
Com isto não estou a manifestar a minha concordância ou discordância com a futura localização do aeroporto. Eu ando pouco de avião e estou-me a cagar que o aeroporto seja no Montijo ou em Beja. O que me leva a meditar sobre o problema, é o facto dos defensores da passarada também andarem de avião. Não estou a imaginar aquele careca que saiu da Quercus para fundar a Zero, a ir de férias para uma ilha paradisíaca, de bicicleta.
A propósito de bicicletas, também acho muita piada aos argumentos dos mesmo "ambientaleiros" e seus derivados, quando reclamam mais incentivos ao uso das ditas cujas e depois vão de carro para o emprego, ficando o uso da bicicleta limitado aos empecilhos que nos fins de semana circulam em manada, sem respeito por eles próprios nem por quem paga imposto de circulação e seguro.
E o PAN ainda não percebeu que nós, os humanos, somos omnívoros (comemos tudo o que vem na rede) e quer comida vegan e vegetariana nos organismos do Estado.
Oh senhores, se querem comer erva, mudem-se para a lezíria.
Fui!

P.S. um dia destes, se me apetecer, darei uma explicação sobre o novo nome do blog. Se não me apetecer, não dou explicação nenhuma. ;)

2 comentários:

  1. A coerência, claramente, não toca a todos...

    Fico a aguardar essa explicação :p

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  2. Mas porque raio portugal precisa de outro aeroporto?
    Esbanjam dinheiro só isso.

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