quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Quem tem telhados de vidro... sujeita-se a acordar com um corno partido

Mário Nogueira (FENPROF) critica a continuação de Tiago Brandão Rodrigues à frente do ministério da educação, quando ele próprio (Mário Nogueira) está há tantos anos à frente da FENPROF que se ainda não ganhou raízes, é porque não é boa cepa. Entre o ministro e ele, se o primeiro já devia ter-se reformado da política, o outro já devia estar num asilo.
Um dos argumentos do dono da FENPROF, é o de que este ministro nunca conseguiu dialogar com os sindicatos afetos à FENPROF.
Ora, como diz o povo e com razão, "são precisos dois para dançar o tango". Por isso é legítimo perguntar se foi o ministro que não conseguiu dialogar com Mário Nogueira, ou se foi Mário Nogueira que não conseguiu dialogar com o ministro. Se calhar ambos deveriam assumir a culpa em partes iguais.

Eu sou pai de uma professora e, por isso, insuspeito para falar nestes termos. Mas se há coisas que me chateiam no sindicalismo, é perceber que os sindicatos alinham a sua agenda reivindicativa pela agenda política dos partidos a que são afetos. No caso da FENPROF, é notório que o "camarada Jerónimo é quem diz ao aluno Mário Nogueira quando deve fazer barulho e quando deve ficar calado.
Assim torna-se difícil perceber quando é que os sindicatos estão a defender o interesse dos trabalhadores, ou a defender o interesse dos partidos políticos.

2 comentários:

  1. Temos que perceber que lutas é que precisamos de travar!

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  2. Não gosto do ministro em causa. Aliás, ainda não entendi o que fez, por forma a ser reconduzido. Os sindicatos, esses com ou sem Nogueira não são a solução. Temos um ME e tais máquinas repletas de professores que só o são no papel. Há muito que não dão uma aula. Quando vão à escola, entram na sala de professores e pouco ou nada mais.
    Urge criar uma Ordem.
    Abraço,
    P. do blogue Insensato

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