quarta-feira, 10 de junho de 2020

Se não fosse pelo mal que faz, devíamos ficar gratos pelo bem que sabe.


Hoje fomos passear até Sintra. Desde 2017 que lá não íamos. E Sintra fica aqui tão perto. Sem trânsito não demora mais que 20 minutos da minha casa até Sintra. Mas o caminho de Sintra tem um trânsito do caraças, mesmo nos fins de semana e pagar estacionamento, para mim, é sempre dinheiro mal gasto.
Eu sei que gasto mais com outras merdas (no Leroy Merlin, por exemplo), mas detesto pagar pelo estacionamento, pois o carro já paga tantos impostos e nós vamos visitar uma localidade e acabamos por beber um café, comer um gelado ou um bolo, comprar uma recordação e ainda temos que encher o cu aos autarcas?
Vão roubar para a estrada.
Até os cavalos estavam às moscas eheheh

Mas hoje Sintra estava às moscas e para quem goste e possa fazer 500 metros a pé, é uma delícia. E lá está, o que não gastámos em estacionamento, ficou na mesma em Sintra, em cafés e travesseiros.
Estava fresco (quando é que não está fresco em Sintra?), havia muito comércio encerrado, mas não havia a confusão do costume, podia tirar-se uma foto sem ter de esperar que passasse uma procissão de "beefs" e a vila parecia mergulhada na doce calma de outros tempos.
Não conheci a Sintra do século XIX, mas esta Sintra do século COVID-XIX, se não fosse pelo mal que faz, valia pelo bem que sabe.

Amanhã o almoço é num dos sítios do costume.
Não tenho o hábito - nem a necessidade - de fotografar a comida pois, felizmente, para nós ir almoçar fora não é uma novidade para mostrar nas redes sociais. Mas vou, com certeza, tirar e publicar mais umas fotos do Alentejo.



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